Copa das Confederações

Brasil se reaproxima do povo em Brasília na estreia contra o Japão

Gazeta Esportiva

Atualizada em 27/03/2022 às 12h07

Na quarta-feira, dia 12 de junho, o Brasil começou a contagem regressiva de um ano para o início da Copa do Mundo. Porém, a partir deste sábado, quando a bola rolar no Estádio Mané Garrincha, em Brasília (DF), entre a Seleção Brasileira e o Japão, o País vai ter seu verdadeiro teste de como está para receber a maior festa do futebol mundial.

Desde 2001, a Copa das Confederações tem esse papel de teste para as sedes do Mundial. Além disso, a competição também será um importante laboratório para a equipe de Luiz Felipe Scolari, que precisa convencer a torcida de que pode agradar em 2014.

Quanto à Seleção Brasileira, o treinador teve pouco tempo de preparação, mas a vitória por 3 a 0 sobre a França, em amistoso realizado no domingo passado, animou bastante. O treinador começa a ver os torcedores formarem uma corrente positiva em busca do troféu, inclusive com ilustres participantes.

“Tenho certeza de que os torcedores vão apoiar a Seleção Brasileira, pois ninguém quer ver o Brasil ser derrotado em casa. Acredito em uma Copa das Confederações muito bonita”, disse o Rei Pelé.

Existe também a expectativa em relação à infraestrutura do País para os grandes torneios. Depois de muitas farpas trocadas com autoridades brasileiras, o secretário-geral da entidade, Jérôme Valcke, elogiou o que viu em sua última visita ao país.

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) minimizou o distanciamento, culpando as normas da Fifa e de seu hotel. A entidade até usou o site oficial para emitir uma defesa aos jogadores: “Famosos, assediados em todo o mundo, muita gente imagina que sejam mascarados, arredios ao contato com os torcedores. Muito ao contrário. São pessoas simples, amigos e atenciosos no trato com as pessoas”.

Simplicidade é justamente o que o Felipão quer para começar a fazer a Seleção encantar o público brasileiro. Contra o Japão, o técnico repetirá a escalação e a estratégia que utilizou nos últimos amistosos, o empate com a Inglaterra e a vitória sobre a França, sempre cauteloso com a sua defesa. “O Neymar pode driblar. O Paulinho pode avançar. Tudo isso desde que tenham cuidado ao perder a bola e olhem para uma série de detalhes”, afirmou.

Deixar Neymar à vontade – pelo menos fora de campo – é uma das maiores preocupações de Felipão. O atacante recebeu a camisa 10, tem sido protegido em entrevistas e foi o último jogador da Seleção Brasileira a se pronunciar em coletiva. “Já falei mais de uma vez que todos os jogadores são importantes. Faço parte de uma equipe”, disse, irritado. “Espero que os torcedores entendam que estamos defendendo o País e fiquem do nosso lado.”

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