Exposição sobre surf na pororoca será aberta em Arari

 ARARI - A Associação Brasileira de Surf na Pororoca (Abraspo) e a Associação de Surf na Pororoca do Maranhão (ASPM) abrem, nesta quarta feira (25), às 19h, no Centro de Eventos de Arari, a exposição ‘Encontro das Águas – Pororoca de Arari’, reunindo 36 registros fotográficos sobre a temática.  Com curadoria de Noélio Sobrinho, a exposição ficará em cartaz até o dia 29 de junho. A mesma exposição já foi apresentada na capital maranhense, no São Luís Shopping. 

‘Encontro das Águas – Pororoca de Arari’ apresenta telas fotográficas de 50x70 cm, as quais trazem imagens marcantes capturadas pelas lentes de fotógrafos como Rick Werneck e Raimundo Paccó. 

As fotografias revelam o esforço dos surfistas ao dominar a onda gigante que se forma nas águas do Rio Mearim, no município de Arari (MA). Além de fotos, há vídeos gravados durante o encontro das águas do rio com as do mar e as aventuras dos surfistas sobre as ondas.

A exposição é um resumo dos 25 anos do surf na pororoca. “Uma história contada por inúmeros veículos de comunicação nacionais e internacionais que ajudaram a promover as belezas naturais de Arari, potencializando e fortalecendo o turismo naquela região”, diz Noélio Sobrinho.

A exposição conta com o patrocínio do Governo do Estado do Maranhão, Prefeitura de Arari, Associação Brasileira de Surf na Pororoca (Abraspo) e Sea-Doo, com apoio do São Luís Shopping e Livraria Amei.

A exposição ‘Encontro das Águas – Pororoca de Arari’ antecipa o Campeonato Brasileiro de Surf na Pororoca, a ser realizado de 27 a 29 de junho, em Arari (MA), realizado pela Confederação Brasileira de Surf, e que contará com a participação de campeões brasileiros da modalidade e convidados de todo o Brasil. Além da parte esportiva, haverá programação cultural e ações de caráter ambiental.

O surf na pororoca é reconhecido como patrimônio cultural e imaterial do Maranhão. A ideia da Abraspo é contribuir para transformar o município de Arari e região em um polo turístico. O fenômeno natural conhecido pelos índios e ribeirinhos como ‘Poroc-Poroc’, ou seja, o ‘Grande Estrondo Destruidor’, se inicia em alto mar, quando as marés oceânicas se elevam em até 7 metros acima do nível normal.  A partir daí, empurrada pela força da maré, sobrepujam o que vem em sentido contrário, formando uma sequência de pequenas ondas que invadem o litoral em várias pororocas 
 

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