Sexo com Nexo

Dormir de conchinha

Você e seu mozão se deitam de lado, um atrás do outro, os corpos encaixados.

Monica Moura/ Sexologia clínica e Educação sexual

Monica Moura/ Sexologia clínica e Educação sexual
Monica Moura/ Sexologia clínica e Educação sexual (Divulgação)

"Um estudo da Universidade de Pittsburgh, nos EUA, revelou que dormir de conchinha com o parceiro diminui o nível de cortisol no sangue, hormônio responsável pelo estresse. A razão, segundo eles, é que, ao dormir com alguém, a pessoa se sente mais segura e o corpo não vê a necessidade dessa substância."

Eu cresci achando que todo casal deveria dormir de conchinha. Não que eu tenha lido aquele estudo antes (até porque copiei esse trecho do Google há poucos minutos), mas porque fui moldada nos termos do amor romântico.

É de conhecimento público que a ocitocina (hormônio do contato físico) tem poder sobre o nosso bem-estar. Aumentamos os seus níveis durante o ato sexual e outras deliciosas trocas de afeto - DESDE QUE esse contato seja agradável, caso contrário, gera a sensação de martírio, dissabor e desgosto. Isso serve TAMBÉM para a conchinha.

Você e seu mozão se deitam de lado, um atrás do outro, os corpos encaixados, e acham essa posição confortável? Legal! Mas saiba que outros a detestam, e a queixa vai parar no consultório. 

Victor e Pietra têm um sono agitado, por isso a posição de conchinha é difícil de manter durante toda a noite. Eles ficam se mexendo e perturbando um ao outro.

Nas noites quentes, a proximidade dos corpos de Márcia e Raimundo gera calor demais. Por isso eles preferem dormir afastados e evitar o forno.

Mas Ricardo e Vanda trazem queixas além da concha. Eles têm grande diferença no padrão de sono. Vanda é noturna, Ricardo tem hábitos matutinos. Isso gera conflitos quando ele quer dormir e ela está acordada, assistindo TV, lendo ou mexendo no celular.

A regulação da temperatura do quarto é a preocupação de Caio e Cássia. Ele prefere um ambiente mais quente, ela já prefere o frio. E isso também respinga na busca por um tipo específico de roupa de cama (edredon, manta, lençol fino etc)

Adalberto passa a madrugada virando na cama, perturbando o sono de Claudete. Ele chuta e ocupa muito espaço. Quase esqueci de contar que Claudete é mais sensível ao espaço pessoal do que o marido. Perder espaço físico pra ela é sufocante.

A insônia, apnéia do sono e ronco do Luciano afetam a qualidade do sono de Luana. Tudo piora quando ele tem preocupações, ansiedade ou estresse.

Por fim, trago o desconforto emocional que Fabiana experimenta ao compartilhar a cama com Luís, seu novo namorado. Isso pode ser devido à vulnerabilidade que o sono representa, bem como à necessidade de manter uma "imagem perfeita" no início do relacionamento. 

Para superar esses desafios, é importante que os parceiros de cama comuniquem suas preferências e necessidades, e tentem encontrar soluções que funcionem para ambos. Isso é fundamental para manter um relacionamento saudável. No mais? Terapia!

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