Na BR-316

Policial militar é morto após ameaçar PRFs com arma de fogo

Suspeito, com sinais de embriaguez, se envolveu em acidente e, com uma arma de fogo, se recusou a apresentar documentos aos agentes da PRF-MA.

Imirante.com, com informações da PRF-MA

Atualizada em 27/03/2022 às 11h07
Suspeito foi identificado com sendo o sargento Baltazar.
Suspeito foi identificado com sendo o sargento Baltazar. (Foto: divulgação)

COELHO NETO – Um policial militar, com sinais de embriaguez e portando uma arma de fogo, foi morto após ameaçar agentes da Polícia Rodoviária Federal do Maranhão (PRF-MA), durante abordagem na noite desse domingo (2), no km 571 da BR-316, no povoado Descanso, entrada para a cidade de Coelho Neto, distante 365 km de São Luís.

Segundo informações da PRF-MA, por volta das 20h40 desse domingo (2), uma equipe da corporação realizava rondas, quando se deparou com um acidente do tipo colisão frontal, envolvendo um caminhão e uma caminhonete modelo Toyota Hilux, cujo condutor apresentava sinais de embriaguez alcoólica.

Ainda segundo a PRF-MA, muito alterado, o suspeito, identificado como Baltazar, se apresentou como policial militar, mas se negava a mostrar a identificação. A PRF informou que além do quadro de embriaguez, o suspeito ainda portava uma pistola na cintura.

Também de acordo com a PRF, durante 25 minutos, os policiais tentaram acalmar e suspeito e convencê-lo a entregar os documentos e a arma. Apesar das muitas tentativas, o homem desobedecia os agentes.

Segundo a PRF, o condutor afirmou que se sacasse a arma que portava na cintura, atiraria contra os policiais. Em seguida, o suspeito sacou a arma e apontou para os agentes, entretanto, foi alvejado por dois tiros que, segundo a PRF, foi como forma de repelir a agressão iminente.

A PRF informou que, de imediato, foi providenciado uma equipe de socorro do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que compareceu ao local e levou o suspeito para o Hospital Geral de Caxias. O homem não resistiu aos ferimentos e morreu no hospital.

A delegacia da PRF em Caxias acompanhou todo o processo. Sendo o caso levado para a delegacia de Polícia Federal do município.

Segundo a PRF, internamente, uma Comissão de Controle e Acompanhamento da Letalidade está acompanhando o caso a fim de apurar se todos os procedimentos foram cumpridos por parte da equipe operacional.

O Imirante.com entrou em contato com a Polícia Militar do Maranhão, mas, até o momento, não obteve resposta da corporação.

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