CODÓ - O juiz Holídice Cantanhede, titular da 2ª Vara de Codó, presidiu nessa terça-feira (3) uma sessão do Tribunal do Júri na unidade judicial. Estava sendo julgado Carlos André da Conceição, acusado de ter assassinado João pereira de Sousa. O crime teria sido cometido com uma faca, e Carlos André foi condenado a oito anos e um mês, sendo que já cumpriu 2 anos e dois meses, faltando pouco mais de cinco anos para a conclusão da pena.

De acordo com a denúncia o crime ocorreu em dezembro de 2012. A vítima tinha mais de 60 anos de idade. Durante a sessão, os jurados negaram, por maioria de votos, que o réu agiu por motivo de relevante valor moral em razão de ter sofrido abusos sexuais, quando tinha 13 anos.

Na sentença, o magistrado destaca que “as circunstâncias do crime não contribuíram para a sua prática, que as consequências do crime foram traumáticas. Isto porque, restou demonstrado nos autos que a vítima mantinha sob seus cuidados e sob sua dependência financeira toda uma família que morava consigo e que ficou despojada do apoio deste com sua morte”. O juiz ressalta, ainda, que o comportamento da vítima não teria contribuído para a ocorrência do crime.

Nesta quinta-feira(5), o júri é de um caso que teve muita repercussão na cidade, pelo assassinato com requintes de crueldade de uma criança de 4 anos, que foi jogada em um poço, tendo como autor do crime o companheiro da própria tia. O crime ocorreu no Povoado do KM 17, Zona Rural de Codó.

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