Consternação

Família de escrivã morta queria que ela saísse da polícia

De acordo com delegado, parentes achavam a profissão perigosa demais.

Diego Torres / Imirante.com

Atualizada em 27/03/2022 às 11h54
Arquivo Pessoal.
Arquivo Pessoal.

CAXIAS - "Os parentes pediam que ela fizesse outro concurso, mas ela era apaixonada pela polícia". A afirmação é do delegado Celso Rocha, de Caxias que comanda o inquérito que trata da morte da escrivã, Loane Thé, e da tentativa de homicídio da investigadora Marilene Moraes. O acusado pelos crimes é Francisco Alves da Costa, de 47 anos, o qual prestava depoimento às vítimas após ser intimado para esclareceu uma denúncia de abuso sexual.

Leia também:

Homem mata escrivã e fere investigadora de polícia, em Caxias

Ainda segundo o delegado, o acusado atacou a escrivã e a investigadora quando ficou com medo de ser preso, embora, naquele momento, ele não pudesse ser detido. "Ele estava sendo ouvido depois de ser intimado. Somente depois de concluído o inquérito é que a prisão seria pedida", explicou o delegado.

Sobre o fato de Francisco ter entrado na delegacia armado com uma faca, o delegado disse não ser comum suspeitos serem revistados. "É um procedimento normal (não ser revistado) e que, quando a pessoa não é presa não é feito", continuou Rocha.

Francisco Alves da Costa vai permanecer preso em Caxias e não há previsão de que ele seja trazido ao Complexo Penitenciário de Pedrinhas.

Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais Twitter, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.