Tese do MP é acolhida em júri de Caxias

Atualizada em 27/03/2022 às 14h06

CAXIAS - O ex-auxiliar administrativo Daniel Lopes Nascimento, 32, foi condenado na última segunda-feira, 26, a 23 anos de reclusão em regime fechado pelo assassinato de sua esposa, a bioquímica Débora Lobo, na cidade de Caxias, em fevereiro de 2006. O júri acolheu por sete votos a zero a tese de homicídio qualificado pela traição e modo cruel defendida pelos promotores de justiça Pedro Lino Curvelo e Herlane Carvalho.

Débora Lobo foi assassinada com 46 facadas, na residência do casal. À época, Daniel alegou não ter visto o suposto assassino porque ele e Débora dormiam em quartos separados. Afirmou, ainda, ter visto alguém fugir da casa na noite do crime. Segundo ele, o assassino teria invadido a residência para roubar e foi surpreendido pela bioquímica.

A tese do advogado de defesa de Daniel, Naldson Carvalho, foi a de embriaguez por caso fortuito. Segundo Carvalho, Daniel teria ingerido bebida alcoólica com comprimidos hipnóticos, provocando inconsciência temporária. O júri foi presidido pelo juiz Manoel Antônio Veloso. Daniel Lopes deve cumprir a pena no Complexo Penitenciário de Pedrinhas.

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