Coronavírus

Terapia de anticorpos da AstraZeneca evita covid-19, mostra estudo

Coquetel reduziu em 77% riscos da infecção sintomática

Agência Brasil

Atualizada em 27/03/2022 às 11h02
Mais de 75% dos participantes tinham problemas crônicos, incluindo alguns ligados a uma reação imunológica reduzida à vacinação, explicou a AstraZeneca.
Mais de 75% dos participantes tinham problemas crônicos, incluindo alguns ligados a uma reação imunológica reduzida à vacinação, explicou a AstraZeneca. (Foto: Breno Esaki/Agência Saúde DF)

A AstraZeneca anunciou nesta sexta-feira (20) que sua terapia de anticorpos atingiu o objetivo principal de evitar a covid-19, em um estudo de estágio avançado, o que coloca a farmacêutica britânica a caminho de poder oferecer uma alternativa a pessoas com sistemas imunológicos debilitados.

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A empresa disse que o coquetel de dois tipos de anticorpos, descobertos inicialmente pelo Centro Médico da Universidade Vanderbilt, nos Estados Unidos, diminuiu em 77% o risco de desenvolvimento de covid-19 sintomática.

Mais de 75% dos participantes tinham problemas crônicos, incluindo alguns ligados a uma reação imunológica reduzida à vacinação, explicou a AstraZeneca.

Os resultados causam alívio para a farmacêutica, que em junho relatou que um teste de estágio avançado menor não forneceu indícios de que o coquetel de anticorpos, conhecido por ora como AZD7442, protegia pessoas que tiveram contato com infectado pelo novo coronavírus.

A empresa anglo-sueca, que enfrenta desafios à distribuição de sua vacina contra covid-19, também está trabalhando para adaptar remédios existentes a fim de combater o vírus.

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