Economia

Dólar registra sétima alta seguida e fecha em R$ 5,24

Bolsa de valores recuperou-se de queda e voltou aos 127 mil pontos.

Wellton Máximo / Agência Brasil

Atualizada em 27/03/2022 às 11h02
Dólar teve alta de 0,6% nesta quarta-feira (7).
Dólar teve alta de 0,6% nesta quarta-feira (7). (Marcello Casal Jr / Agência Brasil)

SÃO PAULO - Dividido entre o alívio no mercado externo e as tensões internas, o dólar teve a sétima alta seguida e fechou no maior valor desde meados de maio. A bolsa de valores recuperou-se da queda de ontem (6) e voltou a superar os 127 mil pontos, nesta quarta-feira (7).

O dólar comercial encerrou o dia vendido a R$ 5,24, com alta de R$ 0,031 (0,6%). A cotação chegou a atingir R$ 5,28 na máxima do dia, por volta das 14h30, mas desacelerou após a divulgação da ata da reunião do Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano). O documento previu que o órgão manterá os estímulos à maior economia do planeta por algum tempo.

A moeda norte-americana está no valor mais alto desde 27 de maio, quando fechou em R$ 5,25. A divisa acumula alta de 5,37%, em julho.

Na bolsa de valores, o dia foi marcado pela recuperação. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 127.019 pontos, com alta de 1,54%. O indicador operou em alta durante toda a sessão, mas acelerou os ganhos no meio da tarde, também após a divulgação da ata do Fed.

Nos últimos dias, o mercado financeiro global vinha atravessando momentos de tensão com a expectativa de que o Banco Central norte-americano removesse os estímulos concedidos durante a pandemia de covid-19, elevando o valor do dólar em todo o planeta. Juros mais altos em economias avançadas pressionam o mercado financeiro em países emergentes como o Brasil.

O avanço de casos de covid-19 decorrente da disseminação da variante Delta do novo coronavírus também tem provocado instabilidades no mercado global. No Brasil, a situação tem sido agravada pela tensão política interna e pelas repercussões da segunda fase da proposta de reforma tributária, enviada ao Congresso no fim de junho e que muda a tributação de investimentos e reintroduz a cobrança de Imposto de Renda sobre dividendos.

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