Política

Distribuição de cargos na Mesa Diretora da Câmara é definida

Votação será na manhã desta quarta-feira (3).

Heloisa Cristaldo / Agência Brasil

Atualizada em 27/03/2022 às 11h04
Arthur Lira se reuniu com deputados após vencer eleição para presidência da Câmara.
Arthur Lira se reuniu com deputados após vencer eleição para presidência da Câmara. (Luis Macedo / Câmara dos Deputados)

BRASÍLIA - Após impasse entre o novo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e partidos de oposição, líderes de sigla anunciaram nesta terça-feira (2) quais partidos poderão indicar nomes para concorrer aos demais cargos da Mesa Diretora. Ainda não foram divulgados oficialmente os nomes para ocupar os cargos de primeiro e segundo vice-presidentes, quatro secretários e quatro suplentes.

A nova votação ocorrerá nesta quarta-feira (3), às 10h. Os partidos definirão os candidatos, de acordo com a seguinte distribuição:

  • 1ª Vice-Presidência: PL
  • 2ª Vice-Presidência: PSD
  • 1ª secretaria: PSL
  • 2ª secretaria: PT
  • 3ª secretaria: PSB
  • 4ª secretaria: Republicanos
  • 1ª suplência: PDT
  • 2ª suplência: DEM
  • 3ª suplência: PV
  • 4ª suplência: PSC
De acordo com regimento da Câmara dos Deputados, a formação dos blocos parlamentares influencia diretamente na distribuição dos cargos da Mesa Diretora, porque as maiores bancadas têm o direito de fazer as primeiras escolhas dos cargos. Em geral, os blocos são desfeitos logo após essas definições, para que os partidos voltem a ter suas lideranças individuais. Apenas o cargo de presidente da Casa admite candidaturas avulsas de qualquer partido ou bloco.

Impasse

Assim que assumiu a cadeira da presidência da Câmara, o deputado Arthur Lira (PP-AL) tornou sem efeito o registro do bloco que apoiava a candidatura do deputado Baleia Rossi (MDB-SP) por suposta irregularidade no registro de partidos e, inicialmente, passou a votação para as 16h desta terça-feira.

Segundo Lira, PT, PDT e PSB registraram adesão fora do prazo ao bloco que reuniu PT, MDB, PSB, PSDB, PDT, Solidariedade, PCdoB, Cidadania, PV e Rede. Esses partidos alegaram problemas técnicos para enviar o pedido de formação do bloco cerca de 20 minutos antes do prazo final, ao meio-dia de segunda-feira (1º).

O então presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), aceitou o argumento e deferiu a formação do bloco. A decisão, no entanto, provocou discussão entre os líderes de partidos e gerou um atrito entre Maia e Lira durante a reunião preparatória para a eleição da Mesa Diretora.

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