Covid-19

Infectologista estima até seis meses para frear pandemia com a vacina

Em São Luís, a vacinação teve início nessa terça-feira (19).

Divulgação / assessoria

Atualizada em 27/03/2022 às 11h04
CoronaVac é a vacina que está sendo aplicada na população.
CoronaVac é a vacina que está sendo aplicada na população. (Foto: André Borges)

BRASIL - Uma das notícias mais esperadas no último ano se tornou realidade: foi iniciada a vacinação contra a Covid-19. A vacinação terá diversas etapas e deve se prolongar por alguns meses, por isso, é importante ficar alerta para que a população não relaxe nos cuidados de prevenção contra a doença, o que poderia levar a um aumento substancial dos casos.

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O médico infectologista Matheus Todt, aponta que a vacinação é muito importante no enfrentamento da pandemia e que o início da aplicação das doses é um grande passo. Ele alerta, porém, que, além do fato da vacinação ser em várias etapas, pois depende da disponibilidade de doses e insumos, serão necessários alguns meses para que ela ajude a frear o coronavírus.

Para que o cenário de pandemia seja revertido, o infectologista avalia que serão necessários em torno de quatro a seis meses. Isso porque é preciso, inicialmente, que cerca de 70% das pessoas que são grupo de risco estejam vacinadas. Além disso, o efeito imunizador das vacinas não é imediato.

“Demanda algum tempo. Se a vacina tem duas doses, por exemplo, a imunização é apresentada em até 15 dias depois da segunda dose. Ou seja, até que se vacine este percentual de pessoas e que todas estejam já apresentando imunidade, temos que ter em mente que nosso maior aliado no combate à Covid-19 ainda é o afastamento social e os cuidados de higienização, que devem continuar”, pontua.

Matheus cita o exemplo do Reino Unido e da Alemanha, que após iniciar a vacinação adotaram medidas de restrição para assegurar o isolamento e evitar o contágio.

Em São Luís, a vacinação começou pelos profissionais da saúde e pessoas acima de 60 anos que moram em Instituições de Longa Permanência (ILPs).

Até que a vacinação seja uma realidade para grande parte da população brasileira, as armas contra a Covid-19 continuam sendo as mesmas: lavar as mãos com frequência com água e sabão ou álcool em gel, usar máscara e, ao máximo possível, ficar em casa e evitar aglomerações.

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