Extorsão mediante sequestro

Policial civil aposentado do Maranhão é preso suspeito de participar de sequestro no Tocantins

Segundo a polícia, uma mulher era mantida refém por sequestradores, desde o último sábado (17), quando foi levada de dentro de um hotel.

Imirante.com, com informações do G1 TO

Atualizada em 27/03/2022 às 11h05
A vítima foi encontrada dentro de um carro, que estava entrando na cidade de Gurupi.
A vítima foi encontrada dentro de um carro, que estava entrando na cidade de Gurupi. (Foto: Divulgação/Polícia Civil)

TOCANTINS - Um policial civil aposentado do Maranhão foi preso, na tarde dessa segunda-feira (19), suspeito de participar do sequestro de uma mulher na cidade de Gurupi, no sul do Tocantins.

Segundo a Polícia Civil do Tocantins, a mulher era mantida refém por sequestradores desde o último sábado (17), quando foi levada de dentro de um hotel na cidade de Paraíso do Tocantins, na região central do Estado.

A vítima foi encontrada dentro de um carro, que estava entrando na cidade de Gurupi. A polícia conseguiu prender cinco suspeitos de participarem do crime, entre eles um policial civil aposentado no Maranhão. Os suspeitos não tiveram os nomes divulgados.

Após ser resgatada, a vítima relatou que havia sido ameaçada com uma arma de fogo e nem tinha se alimentado na segunda-feira, antes do resgate. A mulher contou que havia sido sequestrada porque o marido dela, que é atravessador de grãos, tinha uma dívida.

Após pegar a vítima, os sequestradores entraram em contato com a cunhada da vítima para exigir o pagamento da dívida. O valor exigido pelos criminosos não foi informado pela polícia.

Uma equipe da Delegacia Especializada em Investigações Criminais (Deic) conseguiu interceptar os dois carros em que os sequestradores estavam. Durante as revistas aos veículos, foram encontrados uma arma de fogo, aparelhos celulares e quantia de R$ 3.386,10 em espécie.

Os suspeitos foram presos e levados para a Central de Flagrantes de Gurupi, onde foram autuados por extorsão mediante sequestro.

Caso sejam condenados, a pena pode chegar a 20 anos de prisão.

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