Prisão

Policial Militar do Maranhão é preso após se recusar a pagar conta em bar de Teresina

Policial foi preso e, além da arma de fogo, foram apreendidas nove munições intactas com ele.

Imirante.com, com informações do G1

Atualizada em 27/03/2022 às 11h06
Material apreendido com o policial militar do Maranhão.
Material apreendido com o policial militar do Maranhão. (Foto: Divulgação / PM-PI)

TERESINA – Um policial militar do Maranhão, identificado como Lennonwathson Silva Barros, de 26 anos, foi preso na madrugada desta quinta-feira (15), por não pagar a conta em um bar, no bairro Jóquei, em Teresina (PI).

A Polícia Militar do Piauí (PM-PI) informou que foi acionada por funcionários do estabelecimento após um policial ter se recusado a pagar a conta e perceberem que o mesmo portava uma arma de fogo.

O policial foi preso e, além da arma de fogo, foram apreendidas nove munições intactas com ele.

Os policiais que atenderam a ocorrência ainda tentaram mediar uma negociação, mas ele não quis pagar a conta. A arma dele também não tinha registro nenhum", informou a tenente-coronel Joseline Feitosa, comandante do 5° Batalhão da PM. O policial foi conduzido para a Central de Flagrantes de Teresina.

Condenação judicial

Em 2018, Lennonwathson Barros foi condenado pela Justiça do Piauí por embriaguez ao volante. De acordo com a denúncia do Ministério Público do Piauí (MP-PI), em julho de 2016, o acusado estava em um bar ingerindo bebida alcoólica, quando discutiu com algumas pessoas, sacou a pistola e efetuou disparos para o alto.

Em seguida, ainda segundo a denúncia do MP, o policial pegou o carro e saiu com ele na Avenida Ayrton Senna, na Zona Sul de Teresina, até ser abordado pela Polícia Militar.

"Solicitado a entregar a arma, o acusado não o fez e prosseguiu no veículo até ser abordado por outra equipe da PM, que o deteve, dominou e desarmou", diz a denúncia.

O MP também acusou Lennonwathson Barros por disparar arma de fogo em via pública, mas o juiz Raimundo Holland Moura de Queiroz absolveu o acusado por esse crime, declarando que a prática não foi comprovada.

"Tendo em vista que não há nenhuma testemunha que afirme ter visto o acusado efetuar os disparos, além disso, não foi encontrada nenhuma cápsula referente ao disparo da arma de fogo", declarou o magistrado.

O policial foi condenado a seis meses de detenção, a serem cumpridos em regime aberto. O juiz determinou que ele poderia recorrer da sentença em liberdade.

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