BRASÍLIA - Nesta terça-feira (25), os Correios ajuizaram, no Tribunal Superior do Trabalho, o Dissídio Coletivo de Greve no Tribunal Superior do Trabalho, para que a Justiça do Trabalho interfira para resolver o impasse entre os funcionários da estatal.
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Segundo os Correios, a medida foi tomada por não haver acordo com as entidades representativas dos empregados, que decretaram paralisação parcial, mesmo os Correios tendo se colocado à disposição para negociar o Acordo Coletivo de Trabalho 2020/2021.
Ainda segundo a estatal, desde o início de julho os Correios tentaram negociar com as entidades representativas os termos do ACT. Dando continuidade às ações de fortalecimento de suas finanças e consequente preservação de sua sustentabilidade, a empresa apresentou uma proposta que visa a adequar os benefícios dos empregados à realidade do país e da estatal.
Os Correios ressaltam que os vencimentos de todos os empregados seguem resguardados e os trabalhadores continuam tendo acesso, por exemplo, ao benefício Auxílio-creche e aos tíquetes refeição e alimentação, em quantidades adequadas aos dias úteis no mês, de acordo com a jornada de cada trabalhador.
Estão mantidos ainda – aos empregados das áreas de Distribuição/Coleta, Tratamento e Atendimento -, os respectivos adicionais.
“A paralisação parcial da maior companhia de logística do Brasil, em meio à pandemia da COVID-19, traz prejuízos financeiros não só aos Correios, mas a inúmeros empreendedores brasileiros, além de afetar a imagem da instituição e de seus empregados perante a sociedade”, afirma a estatal.
Ainda segundo os Correios, a empresa tem preservado empregos, salários e todos os direitos previstos na CLT para os empregados. E ela aguarda o retorno dos trabalhadores que aderiram ao movimento paredista o quanto antes, cientes de sua responsabilidade para com a população, já que agora toda a questão terá seu desfecho na justiça.
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