Neste domingo

Cinco planetas poderão ser vistos a olho nu neste domingo

A posição de Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno permitirá a visualização desses planetas sem o uso de um telescópio.

Imirante.com

- Atualizada em 27/03/2022 às 11h07
Segundo professor-adjunto do Observatório do Valongo (UFRJ), apenas quem estiver em um local com uma visão clara do céu poderá observar os planetas.
Segundo professor-adjunto do Observatório do Valongo (UFRJ), apenas quem estiver em um local com uma visão clara do céu poderá observar os planetas. ( Foto: Divulgação)

BRASIL - Que tal acordar cedo neste domingo (19)? A proposta é para que você consiga ver os cinco planetas do sistema solar e a lua sem o uso de um telescópio. A posição de Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno permitirá a visualização desses planetas a olho nu.

Segundo Thiago Gonçalves, professor-adjunto do Observatório do Valongo (UFRJ) e blogueiro, quem mora no sudeste do Brasil terá uma janela por cerca de meia hora, entre as 5:30 e as 6 da manhã, para conseguir observar os planetas.

Mercúrio irá “subir” pouco antes do Sol, por volta das 5h10.

O sol nasce por volta das 6:30 no sudeste do Brasil (5h30 Nordeste e 7 horas no Sul); Se o céu estiver limpo neste domingo, não terá problemas para ver os planetas Marte e Vênus.

Ainda segundo Thiago Gonçalves, para poder observar Mercúrio acordar cedo é vital.

“Para ver Mercúrio, você precisa acordar de manhã logo antes do nascer do sol, porque quando começa, obviamente não será mais capaz de ver nada”, disse o professor assistente do Observatório do Valongo (UFRJ).

Esse será o momento que Júpiter e Saturno se põem na direção oposta a Mercúrio no céu. E para não perder, você deve olhar na direção oposta, direção ao oeste, local onde o sol se põe. Júpiter e Saturno estarão baixos no horizonte.

Thiago Gonçalves destaca que apenas quem estiver em um local com uma visão clara do céu poderá observar os planetas.

"Por que eles estarão em lados opostos do céu. Um na direção do nascer do Sol e os outros planetas na direção do pôr do Sol, e ambos bem baixinho no horizonte", disse Thiago Gonçalves, professor-adjunto do Observatório do Valongo (UFRJ).

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