Voluntariado

70% dos nordestinos dizem não conhecer uma organização social em sua cidade ou bairro, aponta IBOPE

Ainda assim, pesquisa encomendada pela Ambev aponta que 76% dos entrevistados na região acham que essas organizações transformam o mundo em um lugar melhor.

Imirante.com, com informações da Assessoria

Atualizada em 27/03/2022 às 11h10

BRASIL - O nordestino tem vontade de doar seu tempo para trabalho voluntário em uma organização social, mas não conhece instituições locais – é o que aponta uma pesquisa feita pelo IBOPE Inteligência, a pedido da Ambev, com internautas. Estudo ainda mostra que nordestinos acreditam que as organizações sociais precisam de voluntários para desenvolver o seu trabalho e reconhecem o seu impacto positivo e poder de transformação social.

Dos nordestinos entrevistados, 83% sabem da importância dos voluntários para o trabalho das organizações sociais. Já para 76%, ser voluntário em uma organização social é capaz de fazer de si uma pessoa melhor. Ainda assim, só 17% dos nordestinos afirmam contribuir com tempo de voluntariado em alguma organização social.

Se o tempo não é um problema para contribuir com as organizações sociais na opinião de 80% dos nordestinos que não são voluntários, a falta de informação parece ser algo que impede a aproximação entre essas organizações e a população: 70% dos nordestinos dizem não conhecer uma organização próxima a si, seja em sua cidade ou bairro, ainda que existam mais de 800 mil ONGs no Brasil segundo o IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada).

O impacto positivo das organizações sociais também é um destaque na opinião pública: 79% dos entrevistados no Nordeste concordam que a atuação dessas organizações é capaz de melhorar a vida de pessoas com menos oportunidades e, quando perguntados sobre a capacidade delas transformarem o mundo em um lugar melhor, 76% concordam com a afirmação. E ainda: mais da metade dos nordestinos acham que organizações sociais são confiáveis.

“As organizações sociais são grandes motores para fazer do mundo um lugar melhor. Com um maior envolvimento e apoio de todos nós, cidadãos, empresas e governo, o impacto positivo dessas organizações pode ser transformador e ultrapassar muitas barreiras”, comenta Carlos Pignatari, gerente de Impacto Social na Cervejaria Ambev.

Apoio às organizações sociais vai além de trabalho voluntário e dinheiro

Mesmo que doações de tempo e dinheiro sejam opções conhecidas por 71% e 51% dos nordestinos respectivamente, ainda há outras formas de ajudar as organizações a ampliarem o seu impacto. Compartilhar conhecimento profissional e técnico é uma delas – a fim de orientar o trabalho e desenvolvimento das organizações na ampliação de seu impacto social – conhecida por 54% dos nordestinos entrevistados.

“A elaboração de um plano de ação consistente no caso das organizações sociais, com metas e objetivos bem definidos, é uma forma de aprimorar os resultados e garantir um impacto positivo ainda maior. Por isso, compartilhamos nossos conhecimentos em gestão com organizações de todo o Brasil, em um programa contínuo de mentoria voluntária, que já impactou mais de 5 milhões de pessoas nas comunidades onde essas organizações atuam”, afirma Pignatari.

O Programa VOA foi criado pela Ambev em 2018 para compartilhar com organizações sociais as ferramentas de gestão da companhia. O objetivo é ajudar essas organizações a se estruturaram melhor e, assim, ampliarem seu impacto positivo na sociedade.

A cervejaria também disponibiliza vagas de voluntariado nas organizações sociais participantes para os consumidores, por meio do site www.ambev.com.br/voa/. “Mais do que compartilhar nossos conhecimentos em gestão, também ajudamos novos voluntários em todo o Brasil a apoiarem as organizações e defenderem as causas com que se identifiquem. Assim, todo mundo vai ser parte da mudança que quer ver”, conclui Pignatari.

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