Óleo em praias

Pesquisadores criam técnica para usar resíduos de óleo em mistura para asfalto

Material pode ser aproveitado também em blocos de construção.

Agência Brasil

Atualizada em 27/03/2022 às 11h10
Atualmente, mais de 200 localidades litorâneas registram presença de óleo cru.
Atualmente, mais de 200 localidades litorâneas registram presença de óleo cru. (Foto: Divulgação)

SALVADOR - Pesquisadores da Universidade Federal da Bahia (UFBA) estão tentando minimizar os efeitos negativos do óleo recolhido nas praias do litoral do Nordeste.

Eles criaram uma técnica que transforma o óleo em um tipo de carvão granulado, que pode ser usado como mistura para asfalto e blocos de construção, como explica a professora Zenis Novais.

Segundo a professora, o projeto de compostagem adiciona álcool, etanol e acetona no óleo achado nas praias e que, para fazer a mistura, é usada uma betoneira.

O governador da Bahia, Rui Costa, informou que todo o material que for recolhido nas praias do estado será processado e reciclado por uma empresa especializada.

Origem desconhecida

Já foram recolhidas mais de 900 toneladas de petróleo cru em todo o litoral nordestino. Mais de 2 mil quilômetros de costa foram poluídos com o material, que também atingiu mangues e corais.

Os primeiros registros de manchas de óleo nas praias da Região Nordeste são do dia 30 de agosto deste ano. Ainda não há certeza sobre a origem do vazamento.

Atualmente, mais de 200 localidades litorâneas registram presença de óleo cru. De acordo com o governo da Bahia, novas manchas apareceram nesta terça-feira (22) no litoral sul do estado.

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