BRASÍLIA - A vacinação é a única forma de evitar o contágio pelo sarampo, que não tem tratamento. Causada por um vírus, a doença pode deixar sequelas irreversíveis ou levar à morte. Quem está contaminado pode passar a doença para outras pessoas apenas pela tosse, espirro, ou falando perto de alguém.
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Quem tem o vírus do sarampo no organismo apresenta sintomas como febre com tosse, irritação nos olhos, nariz escorrendo ou entupido e muito mal-estar. Depois de alguns dias, os sintomas pioram e começam a aparecer manchas vermelhas no rosto e atrás das orelhas, que vão se espalhando pelo corpo.
Se depois das manchas, a febre continuar, é um sinal de alerta e indica que o caso pode ser grave, principalmente em crianças menores de cinco anos de idade.
Na infância, o sarampo pode gerar complicações e o desenvolvimento de doenças como pneumonia, otite aguda, encefalite aguda e até mesmo a morte.
Atualmente, com o surto do sarampo de perfil que circula no estado de São Paulo, o Ministério da Saúde alerta para os sintomas citados: quem apresentar essas reações e esteve no estado antes dos sintomas, deve informar isso ao serviço de saúde.
A doença não tem tratamento específico, mas o mal-estar causado pode ser amenizado com os cuidados médicos.
As vacinas contra o sarampo são oferecidas de graça, em mais de 30 mil salas de vacinação espalhadas em todo o Brasil. O Brasil era um dos países livres do sarampo, segundo a Organização Mundial de Saúde. Este ano perdeu o título, depois do surto de 2018.
Para voltar a ser livre da doença, o Brasil precisa ficar um ano sem a circulação ativa do vírus.
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