Política

Jair Bolsonaro faz balanço dos 200 dias de governo

Evento foi realizado nesta quinta-feira (18), no Palácio do Planalto.

Pedro Rafael Vilela e Nathália Mendes / Agência Brasil

Atualizada em 27/03/2022 às 11h12
O presidente Jair Bolsonaro.
O presidente Jair Bolsonaro. (Alan Santos / PR)

BRASÍLIA - O presidente Jair Bolsonaro afirmou hoje (18), durante cerimônia que marcou os 200 dias do governo, que espera entregar um país melhor no futuro e voltou a sinalizar com a hipótese de disputar a reeleição.

"Nós temos, todos nós, um grande desafio pela frente, é entregar, em 23 ou 27, um Brasil melhor para quem nos suceder", afirmou. O evento foi realizado no Palácio do Planalto e contou com a presença de ministros, parlamentares e outras autoridades. Para marcar a data, o Bolsonaro anunciou várias medidas, como a revogação de normas e decretos que desburocratizam a administração pública, a regulamentação do Selo Arte, que permite a venda de produtos artesanais de origem animal em todo o país e o decreto que constitui o conselho que vai acompanhar a adesão do Brasil à Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

O presidente destacou o fato de liderar um governo sem escândalos de corrupção e da dificuldade de governar. "Nós buscamos fazer o melhor. É difícil? É. Estamos vencendo paradigmas. Seis meses sem uma acusação de corrupção no governo. Para os críticos, não basta, [mas] é obrigação sim". Ele também falou que escolheu "um time com critério técnico, patriotismo e que se dedica acima de tudo".

Linha política

Durante o discurso, Bolsonaro comentou a decisão, anunciada ontem, de anular o vestibular da Universidade da Integração da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab), instituição federal de ensino, específico para transgêneros e intersexuais. O processo seletivo havia sido anunciado na semana passada, com a oferta de 120 vagas em cursos de graduação presencial nos campi da universidade nos estados do Ceará e da Bahia.

"Botamos um ponto final nessa questão, até porque o vestibular ia ser feito baseado em um decreto de 2012, o ministro, os senhores sabem quem era [em referência ao petista Fernando Haddad], naquela época. E esse trabalho que a gente faz buscando corrigir as coisas, dar um norte. Não posso ter um ministro falando favoravelmente ao desarmamento se a minha linha não é essa".

Diálogo

Marcando presença na cerimônia, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, defendeu o diálogo, o entendimento e a busca de consenso na política. "Temos 210 milhões de brasileiros esperando as respostas que só nós podemos dar nos próximos anos", afirmou.

Sobre a reforma da Previdência, que deve passar a tramitar no Senado em agosto, Alcolumbre destacou como fundamental sua aprovação para a recuperação econômica do país. "Essa reforma é a possibilidade de equilibrarmos as contas públicas e darmos tranquilidade jurídica para bilhões de reais serem investidos no Brasil, reaquecermos a economia e gerarmos os empregos que, no final, é o que todos sonhamos para uma população carente de tudo".

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