Educa Mais Brasil

Escritoras independentes optam pela autopublicação para se lançarem no mercado

A prática também é incentivada por editoras de menor alcance.

Educa Mais Brasil

Atualizada em 27/03/2022 às 11h12
Foto: Divulgação.
Foto: Divulgação.

Para não deixar os escritos parados nas gavetas, autores independente têm optado por deixar de lado o intermédio de uma editora para se lançarem no mercado literário por meio da autopublicação dos seus livros. Esta foi a opção encontrada pela jornalista Silvia Noronha, que acaba de autopublicar o seu primeiro livro de contos sobre o cotidiano A obesidade dos cães e outros contos.

 Jornalista Silvia Noronha. / Foto: Divulgação.
Jornalista Silvia Noronha. / Foto: Divulgação.

“Eu não queria perder tempo e achei que a autopublicação era a forma mais rápida para ir experimentando, pois tinha vontade de publicar, mas não lançava. Além disso, encontrar uma editora que apostasse em uma pessoa completamente desconhecida ia levar tempo”, explica Noronha, que está bastante satisfeita com o resultado. Além da versão digital, disponível na Amazon, a autora atende também disponibiliza o seu livro físico de modo mais independente: contratando serviços de impressão sob demanda que produzem a quantidade necessária para ela realizar lançamentos pelo Brasil.

Com ou sem editora?

Outro caminho possível para a publicação de livros escritos por autores não tão conhecidos na mídia é fechar parcerias com editorias de pequeno porte. A doutora em letras e professora da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), Rita Queiroz, encontrou editoras de pequeno porte que acreditaram em sua obra. Alguns de seus livros foram publicados pela editora Penalux. “São editoras que incentivam muito o escritor desconhecido do grande público, principalmente aqueles que estão lançando o seu primeiro livro”, ressalta a autora que atualmente está lançando seu primeiro livro de poemas infantis, o Ciranda, cirandinha: vamos brincar com Poesia?.

 Professora Rita Queiroz. / Foto: Divulgação.
Professora Rita Queiroz. / Foto: Divulgação.

Sua primeira experiência com a editora Penalux foi junto com um grupo que faz parte, a Confraria Poética Feminina. “Pesquisamos para a publicação do nosso livro e algumas editoras levariam seis meses só para dar a resposta. Então, uma das autoras do grupo falou sobre a Penalux. Nós enviamos o material e, em dois meses, deram a resposta positiva: tinham gostado muito da nossa coletânea só de mulheres”, vibra Queiroz.

A escritora conta que o processo de publicação foi gratuito, precisando apenas repassar uma cota das vendas para a editora. O livro é comercializado no site da editora e também nas plataformas como Amazon, Submarino e Americanas.

Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais Twitter, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.