O Brasil teve quatro presidentes nas últimas duas décadas e, independente de posição ideológica, todos falaram da necessidade de mudanças no regime previdenciário brasileiro. O ponto de convergência entre todos eles foi o déficit que, em longo prazo, pode colapsar as receitas públicas. Os recursos podem ter que ser direcionados em dua totalidade para o pagamento de aposentadorias.
Entre outros números que apontam para uma necessidade de reforma estão apenas 3% dos benefícios pagos pela Previdência para os mais pobres. Enquanto isso, outros 40% vão para os 20% mais ricos da sociedade.
Críticos da reforma afirmam que não existe déficit previdenciário, uma falácia. Relatório de Execução Orçamentária de 2018, auditado pelo Tribunal de Contas da União, mostra que a Seguridade Social teve um déficit de 280,6 bilhões de reais e a previdência um déficit de 289,4 bilhões de reais.
Esses números inviabilizam o argumento de que bastaria o pagamento das dívidas das empresas para a resolução do problema. Somadas essas dívidas chegam a R$450 bilhões. Logo, a injeção de recursos resolveria apenas alguns meses de rombo. Contas que hoje são pagas com recursos oriundos de impostos que poderiam estar sendo utilizados para educação, saúde e segurança pública.
Abaixo um infográfico com os principais argumentos em defesa da reforma.
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