Fiscalização

Mais da metade dos passageiros de ônibus não usam cinto de segurança

Levantamento feito pelo projeto “Passageiro consciente viaja de cinto!”, da ANTT, constatou que apenas quatro em cada dez passageiros de ônibus de viagem municipal estavam usando o cinto e segurança.

Imirante.com / com informações da Agência Brasil

Atualizada em 27/03/2022 às 11h13
O foco do projeto é conscientizar os passageiros de ônibus para a necessidade do uso do cinto de segurança.
O foco do projeto é conscientizar os passageiros de ônibus para a necessidade do uso do cinto de segurança. ( Foto:Reprodução)

BRASÍLIA - Levantamento feito pelo projeto “Passageiro consciente viaja de cinto!”, da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), constatou que apenas quatro em cada dez passageiros de ônibus de viagem municipal estavam usando o cinto e segurança. Os dados são preliminares. O levantamento foi feito nas cidades paranaenses de Ponta Grossa, Curitiba, Maringá, Londrina e Cascavel, levando informações a cerca de 6,7 mil passageiros.

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Hoje (24), a iniciativa chegou ao Estado de São Paulo, no município de Taubaté. O foco do projeto é conscientizar os passageiros de ônibus para a necessidade do uso do cinto de segurança. As orientações são transmitidas também aos motoristas e funcionários das empresas, para que multipliquem as informações.

As equipes da ANTT aproveitam ainda para fiscalizar os veículos em relação aos itens de segurança, como saídas de emergência, extintor de incêndio, pneus e faróis.

Acidentes

O responsável pelo projeto, Alan Ianke, ressaltou que o uso do cinto de segurança pode diminuir muito a gravidade dos acidentes. “O ônibus tomba, as janelas da saída de emergência acabam se abrindo, e as pessoas são arremessadas para fora do ônibus. E muitas vezes o ônibus tomba por cima da pessoa”, explicou.

Ianke alertou que o passageiro que não usa o cinto pode colocar em risco a integridade de outras pessoas. “Em acidente menos graves, as pessoas que estão sem o cinto são arremessadas para cima e para baixo. Ou pior, contra outros passageiros”, destacou.

Depois de São Paulo, o projeto pretende levar as ações para o Mato Grosso do Sul.

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