Saúde

Brasileiros diplomados fora do país vão integrar o programa

Os brasileiros que se formaram médicos fora do Brasil estão em Brasília cumprindo a última etapa do edital.

Imirante.com / Com informações do MEC

Atualizada em 27/03/2022 às 11h14
Criado em 2013, o Programa Mais Médicos ampliou a assistência na Atenção Básica.
Criado em 2013, o Programa Mais Médicos ampliou a assistência na Atenção Básica. ( Foto: Reprodução / Internet)

BRASIL - Os novos 1.400 profissionais que vão integrar o Programa Mais Médicos estão próximos de concluir o Módulo de Acolhimento, realizado pelos ministérios da Educação e da Saúde. Os brasileiros que se formaram médicos fora do Brasil estão em Brasília cumprindo a última etapa do edital, quando recebem informações sobre o sistema de saúde do País. Após a conclusão, no próximo dia 26, eles serão alocados nos municípios que necessitam do apoio do programa.

“O primeiro edital foi direcionado a médicos formados no Brasil, que já foram alocados, mas algumas vagas ainda ficaram em aberto”, explica Rosana Leite de Melo, diretora de Desenvolvimento da Educação em Saúde, da Secretaria de Educação Superior (Sesu) do Ministério da Educação. “Neste segundo edital, foram chamados os brasileiros que se formaram como médicos fora do país. São médicos que não possuem CRM nacional, ou seja, não fizeram a revalidação do diploma e, portanto, não poderiam atuar aqui. Em compensação, eles podem fazer parte do programa e ajudar a sanar a falta de médicos em diversos municípios. Isso porque o MEC faz um monitoramento desses médicos durante toda a participação no programa.”

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Depois da avaliação do Ministério da Saúde, quando fica comprovado que esses médicos estão aptos para atuar no programa, chega a vez do MEC passar o conhecimento necessário para que os profissionais possam desempenhar a profissão de forma adequada. “No Módulo de Acolhimento, que dura semanas, os médicos recebem aulas, ministradas por professores da área médica, sobre nosso sistema de saúde, o funcionamento e atribuições do SUS, a nossa Atenção Básica, as doenças mais comuns de nosso país”, aponta Rosana.

A diretora da Sesu também fala sobre o papel do MEC após os médicos serem alocados. “A atuação do médico no programa é de três anos. Nesse período, eles passam por acompanhamento de uma equipe do MEC formada por 200 tutores e 1.900 supervisores. São eles os responsáveis por verificar o desenvolvimento desses médicos no programa”, ressalta. “Além da supervisão, os médicos também têm cursos de especialização e acesso ao UNA-SUS (Universidade Aberta do Sistema Único de Saúde).”

Mais Médicos

Criado em 2013, o Programa Mais Médicos ampliou a assistência na Atenção Básica, fixando médicos nas regiões com carência de profissionais. Atualmente o programa conta com 18.240 vagas em mais de 4 mil municípios, além de 34 DSEIs (Distrito Sanitário Especial Indígena), levando assistência para cerca de 63 milhões de brasileiros.

A iniciativa prevê ainda a melhoria em infraestrutura e equipamentos para a saúde, a expansão do número de vagas de graduação em medicina e de especialização e residência médica e o aprimoramento da formação médica no Brasil.

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