Após acidente

Boeing suspende operações de aeronaves do modelo que caiu na Etiópia

"Estamos apoiando esta medida proativa por extrema cautela", afirmou o diretor executivo Dennis Muilenburg.

Luciano Nascimento / Agência Brasil

Atualizada em 27/03/2022 às 11h14
No último domingo (10), o acidente envolvendo o modelo da Boing vitimou as 157 pessoas que estavam a bordo.
No último domingo (10), o acidente envolvendo o modelo da Boing vitimou as 157 pessoas que estavam a bordo. (Foto: Divulgação)

BRASÍLIA - A Boeing determinou hoje (13) a suspensão temporária das operações de toda a frota global das aeronaves 737 Max, o mesmo que caiu no último domingo (10) na Etiópia. A empresa disse que continua ter "plena confiança" na seguranças dos aviões. Atualmente 371 aeronaves desse modeloestão funcionado em todo o mundo.

Segundo a empresa, a decisão foi tomada depois de consultar as autoridades de aviação nos Estados Unidos, especialmente a Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês) e o Conselho Nacional de Segurança de Transporte (NTSB), além seus clientes em todo o mundo.

"A Boeing determinou – por extrema cautela e para tranquilizar os passageiros sobre a segurança da aeronave - recomendar à FAA a suspensão temporária das operações de toda a frota global de 371 aeronaves 737 MAX", disse a empresa em comunicado a imprensa.

Na manhã desta quarta-feira, a FAA determinou a suspensão todos os voos com o Boeing 737 MAX nos EUA. A medida vale tanto para o modelo 8 quanto para o 9 , ambos produzidos pela fabricante norte-americana. Em comunicado, a agência disse que tomou a decisão após encontrar semelhanças entre o acidente na Etiópia e a queda do voo da Lion Air Indonésia, no final do ano passado. Nos dois casos os aviões eram do modelo 737 MAX.

O Diretor Executivo da Boeing, Dennis Muilenburg, reforçou a decisão da empresa de parar a frota.

“Estamos apoiando esta medida proativa por extrema cautela. A segurança é um valor central na Boeing desde que começamos a fabricar aviões e ela sempre será. Não há prioridade maior para nossa empresa e nossa indústria. Estamos fazendo tudo o que podemos para entender a causa dos acidentes em parceria com os investigadores, implantar melhorias de segurança e ajudar a garantir que isso não aconteça novamente”, disse.

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