Crise na Venezuela

Mourão e Araújo vão hoje para Bogotá para reunião do Grupo de Lima

O Grupo de Lima reúne o Brasil e mais 14 países da região.

Andreia Verdélio / Agência Brasil

Atualizada em 27/03/2022 às 11h14
O clima é de tensão na região fronteiriça, dois venezuelanos morreram em confrontos em uma área perto da fronteira da Venezuela com o Brasil.
O clima é de tensão na região fronteiriça, dois venezuelanos morreram em confrontos em uma área perto da fronteira da Venezuela com o Brasil. (Foto: divulgação)

BRASIL - O vice-presidente Hamilton Mourão e o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, viajam hoje (24) para Bogotá onde participam da reunião do Grupo de Lima, que acontece amanhã (25), na capita colombiana. O encontro, que contará com a presença do vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, vai discutir o acirramento da crise na Venezuela.

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O Grupo de Lima reúne o Brasil e mais 14 países da região. Desses, 11 não reconhecem Nicolás Maduro como presidente legítimo da Venezuela, incluindo o Brasil.

Mourão sai de Brasília por volta das 14h30 e adiantou que o Brasil deverá manter sua posição de conceder ajuda humanitária sem intervir na política interna do país. Já Araújo viaja de Roraima, onde está desde a última sexta-feira (22) acompanhando a movimentação na fronteira com a Venezuela e a entrega de ajuda humanitária aos venezuelanos.

O clima é de tensão na região fronteiriça, dois venezuelanos morreram em confrontos em uma área perto da fronteira da Venezuela com o Brasil. Ainda assim, o governo brasileiro informou que dois caminhões com ajuda humanitária conseguiram entrar em território venezuelano através da fronteira em Roraima.

Em comunicado do Ministério das Relações Exteriores, o governo brasileiro condenou os episódios de violência registrados nas fronteiras do Brasil e da Colômbia com a Venezuela, caracterizando os atos como um “brutal atentado aos direitos humanos” do regime do presidente Nicolás Maduro.

“O governo do Brasil expressa sua condenação mais veemente aos atos de violência perpetrados pelo regime ilegítimo do ditador Nicolás Maduro, no dia 23 de fevereiro, nas fronteiras da Venezuela com o Brasil e com a Colômbia, que causaram várias vítimas fatais e dezenas de feridos”, diz a nota.

No documento, o Itamaraty apela para que todos os países reconheçam o autoproclamando presidente interino venezuelano, Juan Guaidó, como líder legítimo do país.

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