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"Logo, logo estou numa boa", diz mulher agredida durante primeiro encontro

Com ferimentos graves, Elaine segue internada no hospital Casa de Portugal, no Rio de Janeiro.

Imirante.com

Atualizada em 27/03/2022 às 11h14
(Foto: divulgação)

RIO DE JANEIRO - Elaine Caparróz, uma empresária de 55 anos, sofreu tentativa de feminicídio no último sábado (16), após marcar um primeiro encontro com o advogado Vinícius Batista Serra, de 27 anos, que a agrediu gravemente durante quatro horas daquela noite.

Com ferimentos graves, Elaine foi encaminhada ao hospital Casa de Portugal, no centro do Rio de Janeiro, onde terá que passar por cirurgias e outros procedimentos reparadores.

Saiba mais: Mulher é brutalmente agredida por quatro horas durante primeiro encontro

Nesta terça-feira (19) foi publicado, pela irmã da vítima, um vídeo no Twitter em que Elane aparece deitada na cama do hospital onde se recupera e tenta tranquilizar os amigos e familiares.

"Está tudo bem. Lolo, logo eu estou numa boa. Amo vocês, fiquem com Deus", diz ela no vídeo. O agressor, Vinicius Batista Serra, está preso por tentativa de feminicídio contra a empresária.

Veja o vídeo


Relembre o caso:

Segundo relato de Rogério Peres Caparróz, irmã da vítima, Elaine e Vinícius se conheceram em uma rede social e estavam conversando há oito meses. O primeiro encontro dos dois foi no sábado, quando a moça o convidou para jantar em seu apartamento, na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro.

Para a revista Veja, o irmão da vítima deu mais detalhes sobre o caso. “Eles já conversavam há oito meses, ela o acompanhava na rede social, tinha amigos em comum, se sentiu à vontade para encontrá-lo. Comprou queijos e vinhos para recebê-lo e conversarem”, contou Rogério. Como foi ficando tarde, Vinícius pediu para dormir no apartamento da empresária, a abraçou e pediu que ela dormisse com a cabeça em seu peito. “Ela estava há um ano sem ninguém, achou que seria a chance de estar com um cara legal", contou.

Elaine acordou sendo agredida violentamente por Vinícius Batista. Durante a sessão de torturas, o irmão da vítima contou que Elaine a todo momento pedia para o advogado parar com as agressões. “Ela gritava: ‘Para, para pelo amor de Deus’, mas ele continuava batendo, xingando, mordendo, esmurrando ela”.

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