Após acordo

Votação para Presidência do Senado será realizada em cédulas

Seis candidatos já estão inscritos para disputar o principal cargo.

Agência Brasil

Atualizada em 27/03/2022 às 11h14
Os senadores elegerão também a dois vice-presidentes e quatro secretários.
Os senadores elegerão também a dois vice-presidentes e quatro secretários. (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

BRASIL - Após os senadores da República chegarem a um acordo, a votação para a Mesa Diretora do Senado será feita com o uso de cédulas, o que permitirá aos parlamentares que quiserem declarar abertamente seus votos.

Após desistências, seis senadores permanecem almejando à Presidência do Senado: Ângelo Coronel (PSD-BA), Davi Alcolumbre (DEM-AP), Espiridião Amin (PP-SC), Fernando Collor (Pros-AL), Renan Calheiros (MDB-AL), Reguffe (sem partido-DF).

Alvaro Dias (Pode-PR) renunciou à candidatura, segundo ele, em respeito ao Brasil. “Não quero ser acusado depois de ter sido responsável pela eleição de Renan Calheiros. Quero ser porta-voz da mudança, e não coadjuvante da continuidade”, disse.

Além de escolher quem presidirá a Casa pelos próximos dois anos, os senadores elegerão também a dois vice-presidentes e quatro secretários. Entre as competências do presidente da Casa está a definição quanto ao que é votado em Plenário, e quando. Além disso, o presidente do Senado também decide a votação conjunta do Congresso (Senado e Câmara dos Deputados).

A sessão de votação foi retomada perto das 12h deste sábado (2), após ter sido suspensa na noite de ontem (1º), em meio à disputa em torno do voto aberto ou fechado. Após o voto aberto ter sido aprovado em votação em Plenário, por 50 votos a 2 – com uma abstenção e 28 senadores deixando de votar – parte dos senadores do MDB e do Solidariedade favoráveis ao voto fechado recorreram ao Supremo Tribunal Federal (STF), pedindo a anulação do resultado da votação.

O pedido foi julgado pelo presidente do STF, ministro Dias Toffoli, que decretou que a escolha seja secreta. Em sua decisão, Toffoli afirmou que tal práticapode ser observada em distintos parlamentos do mundo.

Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais Twitter, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.