Ministério da Justiça

Moro pode se reunir com ministros da Justiça e da Segurança Pública

Segundo Sergio Moro, há a possibilidade de ser anunciado o nome do futuro diretor-geral da Polícia Federal até sexta-feira (23).

Imirante.com, com informações da Agência Brasil

Atualizada em 27/03/2022 às 11h15
Sergio Moro, confirmado para o Ministério da Justiça (que agregará a Segurança Pública e parte do Conselho de Controle de Atividades Financeiras).
Sergio Moro, confirmado para o Ministério da Justiça (que agregará a Segurança Pública e parte do Conselho de Controle de Atividades Financeiras). (Foto: Pedro Rafael Vilela / Agência Brasil)

BRASÍLIA - O juiz federal Sergio Moro, confirmado para o Ministério da Justiça (que agregará a Segurança Pública e parte do Conselho de Controle de Atividades Financeiras), afirmou hoje (19), em Brasília, que pode se reunir esta semana com os ministros da Segurança Pública, Raul Jungmann, e da Justiça, Torquato Jardim.

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Segundo ele, há a possibilidade de ser anunciado o nome do futuro diretor-geral da Polícia Federal até sexta-feira (23).

Moro interrompeu o almoço, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), onde funciona o gabinete de transição, para conversar com a imprensa. Ele disse que está organizando sua equipe.

Nesta segunda-feira foi publicada sua exoneração da magistratura, no Diário Oficial da União, seção 2, página 47.

Exoneração

O ato de número 428 é assinado pelo presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª região, Carlos Eduardo Thompson Flores, informando que a exoneração ocorre a pedido do próprio Moro. Na sexta-feira (16) ele enviou ofício formalizando o ato.

No pedido de exoneração, Sergio Moro argumentou que pretende “organizar a transição e as futuras ações do Ministério da Justiça”.

“Houve quem reclamasse que eu, mesmo em férias, afastado da jurisdição e sem assumir cargo executivo, não poderia sequer participar do planejamento de ações do futuro governo”, disse.

Em substituição a Moro no comando dos processos da Operação Lava Jato ficará temporariamente a juíza Gabriela Hardt. Como substituta, ela não pode assumir de forma definitiva a vaga de Moro.

Após a publicação do ato de exoneração, deve ser expedido o edital para concurso de remoção.

A remoção é um concurso interno entre magistrados da Justiça Federal da 4ª Região para preenchimento de vagas.

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