BRASIL - Nas últimas 24h que antecederam o dia das eleições do segundo turno, a campanha do candidato à presidência Jair Bolsonaro (PSL) entrou nesse sábado (27) com mais uma ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra o adversário Fernando Haddad (PT). A defesa de Bolsonaro quer que seja apurada a relação da campanha do petista com sindicatos e entidades estudantis, que supostamente estariam beneficiando a candidatura de Haddad.

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Os advogados alegam que há abuso do poder econômico por suposto uso de valores não contabilizados na campanha, com "evidente uso e aparelhamento" das entidades. Por isso, pedem que o TSE abra ação para apurar o caso e, ao fim, determine a cassação dos registros de Haddad e sua vice, Manuela D'Avila, e a inelegibilidade dos concorrentes pelo prazo de oito anos.

A defesa ainda pede que as organizações sejam intimadas a disponibilizar relatório contábil e todos seus documentos contábeis, inclusive livro caixa e extratos bancários dos atos realizados no segundo semestre deste ano. Requer ainda, "se necessário", a quebra de sigilo bancário das 15 entidades listadas.

Em nota, o advogado Eugênio Aragão, que comanda a equipe jurídica da campanha de Haddad, afirmou que a peça é "outro absurdo". "Depois de tentarem censurar as informações de um grande jornal, agora ameaçam os atores sociais. O apoio da sociedade passou a ser uma afronta para o candidato do PSL" , disse.

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