False Flag

Ataque neonazista de militante pró-Bolsonaro foi armação

"A menina é doente, tem problemas psiquiátricos", disse delegado responsável pelo caso.

Linhares Jr. / Imirante.com

Atualizada em 27/03/2022 às 11h16

SÃO LUÍS - Mais um caso de “false flag” nas eleições de 2018 foi desmascarado pela polícia. Um laudo divulgado hoje concluiu que o ataque sofrido por uma jovem por supostos neonazistas apoiadores de Jair Bolsonaro foi mentira. O caso ganhou repercussão nacional logo após o inicio do segundo turno. Chegando ser usado, inclusive, na propaganda eleitoral de Fernando Haddad (PT).

De acordo com a análise dos ferimentos realizada pela polícia do Rio Grande do Sul, os ferimentos foram promovidos por automutilação e/ou feitos de forma consentida.

Segundo o Paulo Cesar Caldas Jardim, responsável pelo caso, a jovem será denunciada por falsa comunicação de crime. "A menina é doente, tem problemas psiquiátricos", disse

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Ataque de neonazistas

A jovem contou à época que sofreu diversas ofensas e ameaças de três homens. Além disso, eles também teriam usado um canivete para marcar o seu corpo com a marca nazista. Ela ainda relatou que usava uma camiseta com a estampa "#EleNão" no momento do suposto ataque.

A denúncia vítima gerou desconfiança após ela registrar boletim de ocorrência e impedir que a ação contra os agressores fosse tocada pela polícia. A jovem alegou “questões emocionais”.

False flag

O termo false flag ganhou destaque no Brasil nas eleições de 2018. Ele, grosso modo, significa um tipo de ação desencadeadas por determinado grupo com o intuito de aparentar ser de autoria de adversários. O nome é retirado do conceito militar de utilizar bandeiras do inimigo para promover desinformação.

Ainda no segundo turno dessas eleições, outro caso de false flag foi denunciado. Militantes do Partido dos Trabalhadores vestiram camisas de Jair Bolsonaro e distribuíram capim no nordeste.

Perícia provou que ferimentos foram consentidos.
Perícia provou que ferimentos foram consentidos.

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