Eleições 2018

“Violência no Brasil já passou da linha do absurdo", afirma Bolsonaro

Sem entrar em detalhes, o candidato defendeu mudanças nas ações de defesa dos direitos humanos.

Agência Brasil

Atualizada em 27/03/2022 às 11h16
Jair Bolsonaro disse que a “violência no Brasil já passou da linha do absurdo”. “Com uma presidência, o Congresso e demais órgãos públicos atendendo essa demanda da população, sem dúvida, todos ganharíamos.”‬
Jair Bolsonaro disse que a “violência no Brasil já passou da linha do absurdo”. “Com uma presidência, o Congresso e demais órgãos públicos atendendo essa demanda da população, sem dúvida, todos ganharíamos.”‬ (Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil)

BRASÍLIA - O candidato pelo PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, recebeu hoje (22) o ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST) Ives Gandra da Silva Martins Filho. O encontro ocorre às vésperas do segundo turno, no momento em que há uma tensa discussão em torno do comentário do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do candidato, sobre o fechamento do Supremo Tribunal Federal (STF).

Nesse domingo (21), ao comentar a hipótese, Bolsonaro foi categórico em sua afirmação. “Se alguém falou em fechar o STF, precisa consultar psiquiatra.” Apesar da negativa, a polêmica permanece. A expectativa é que o presidente do Supremo, Dias Tóffoli, manifeste-se em nome dos 11 ministros da instituição.

Nas redes sociais, o candidato preferiu concentrar a atenção no combate à violência. Segundo ele, todas as instituições têm de trabalhar em prol das demandas da sociedade. Bolsonaro disse que a “violência no Brasil já passou da linha do absurdo”. “Com uma presidência, o Congresso e demais órgãos públicos atendendo essa demanda da população, sem dúvida, todos ganharíamos.”‬

“A violência no Brasil já passou da linha do absurdo há muito tempo e, quanto mais recuamos, mais os criminosos avançam, e eles sabem disso. Leis, normas e diretrizes colocam cada dia o cidadão mais vulnerável a quem quer praticar um crime”, diz o candidato em um post fixo no Twitter, também reproduzido no Facebook.

Sem entrar em detalhes, o candidato defendeu mudanças nas ações de defesa dos direitos humanos. “Somente transformando a cultura da defesa de direitos humanos que defende somente o direito de quem não era para ter tal representatividade excessiva é que iniciaremos o verdadeiro desenvolvimento social e econômico em nosso país.”

Otimismo

Logo cedo, Bolsonaro demonstrou otimismo em relação à possibilidade de vitória no próximo domingo (28). Nas redes sociais, ele aproveitou para criticar, de forma indireta, os partidos que usam vermelho como cor oficial.

“Estamos iniciando a última semana a caminho de, se Deus quiser, nossa nova Independência! Vamos tirar o Brasil do vermelho e devolvê-lo aos brasileiros.”

Mercosul

O candidato do PSL afirmou ter conversado, por telefone, com o presidente do Paraguai, Mario Abdo. Em um Twitter, reproduzido na conta de Bolsonaro, Abdo agradece a conversa e disse que ambos falaram sobre o fortalecimento das relações entre Brasil e Paraguai.

Depois do primeiro turno turno das eleições, Bolsonaro conversou com o presidente da Argentina, Mauricio Macri. Assessores de Macri elogiaram o diálogo, informando que havia confiança do governo argentino nos avanços do Brasil.

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