Feminicídio

Advogada Tatiane Spitzner foi morta por asfixia, diz IML

Laudo foi divulgado nesta quinta-feira (20); acusado pelo crime, marido de Tatiane está preso.

Imirante.com

- Atualizada em 27/03/2022 às 11h16
Tatiane Spitzner foi morta no dia 22 de julho, em Guarapuava (PR).
Tatiane Spitzner foi morta no dia 22 de julho, em Guarapuava (PR). (Divulgação / Instagram)

GUARAPUAVA - O laudo do exame de necropsia do Instituto Médico Legal (IML) de Curitiba confirmou, nesta quinta-feira (20), que a causa da morte da advogada Tatiane Spitzner foi asfixia mecânica. De acordo com o diretor do IML, Paulino Pastre, o corpo apresentava vários sinais de esganadura e evidências de que houve luta corporal antes da morte.

Tatiane Spitzner foi encontrada morta em 22 de julho, dentro do apartamento onde morava com o marido, Luis Felipe Manvailer, em Guarapuava (PR). Para o Ministério Público do Paraná (MP-PR), Luis Felipe matou a esposa, a jogou pela sacada e recolheu o corpo pouco depois. Preso no mesmo dia do crime, em São Miguel do Iguaçu, a 300km de Guarapuava, Manvailer é réu por feminicídio e nega as acusações, mas as câmeras de segurança do prédio onde o casal morava flagraram as agressões.

O assassinato de Tatiane Spitzner repercutiu nacionalmente, revoltou a população e reforçou o debate sobre o abuso e a violência doméstica no Brasil. Nas redes sociais, a família da advogada criou páginas para incentivar a luta contra o feminicídio.

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