Operação

Forças Armadas prenderam 24 pessoas em Angra dos Reis durante operação

Os militares revistaram 9.522 pessoas e veículos em vários pontos de Angra dos Reis.

Agência Brasil

Atualizada em 27/03/2022 às 11h16

As Forças Armadas prenderam 24 pessoas em operação contra a onda de violência em Angra dos Reis. A ação faz parte das medidas da intervenção federal na segurança do Rio de Janeiro e contou também com homens das polícias Civil, Militar e Rodoviária Federal.

De acordo com balanço divulgado pelo Comando Militar do Leste (CML), as forças de segurança apreenderam armamento pesado: quatro espingardas, uma pistola automática, dois carregadores de fuzil e dois de pistola, munições para pistola e fuzil e cinco granadas de fabricação caseira. A operação também encontrou grande quantidade de drogas, 673 bisnagas de explosivos e 20 metros de estopim para detonação usado por criminosos para explodir agências bancárias.

Foram recuperados 10 carros roubados. Os militares revistaram 9.522 pessoas e veículos em vários pontos de Angra dos Reis.

Situação de emergência

No dia 21 de agosto, o prefeito de Angra dos Reis, Fernando Jordão, decretou situação de emergência na segurança pública. No dia seguinte (22), ele se reuniu com o secretário de Segurança do Rio de Janeiro, general Richard Nunes, para pedir apoio das forças de segurança para combater o crime organizado.

Jordão pediu ao general Richard um carro blindado para dar suporte às ações do 33° Batalhão da Polícia Militar, sediado em Angra dos Reis. Segundo o prefeito, o secretário disse que vai mandar um blindado para o município e também reforço de militares, mas que será de forma gradual e não com efetivo maior como o prefeito pretendia.

Crime organizado

O prefeito disse que os bairros mais prejudicados com a ação do crime organizado são: Frade, Belém, Areal, Camorim e Sapihatuba, onde, segundo ele, duas facções criminosas lutam pelo domínio dos pontos de venda de drogas na região.

No decreto, Jordão diz que a grave situação enfrentada pela cidade está cerceando o direito fundamental de ir e vir dos cidadãos, impedindo que serviços públicos essenciais sejam realizados em determinadas localidades controladas pelo tráfico. “A situação está insustentável. Não podemos aceitar isto”, avaliou. Uma semana depois, o prefeito revogou a situação de emergência na cidade, devido ao apoio das autoridades federais e estaduais.

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