BRASIL - No primeiro dia do programa eleitoral após o ataque ao candidato Jair Bolsonaro, a maioria dos presidenciáveis não se referiu sábado (8) ao episódio.
Os candidatos Geraldo Alckmin (PSDB) e Alvaro Dias (Podemos) trataram diretamente da agressão a Bolsonaro, na tarde de quinta-feira, em Juiz de Fora (MG). Ambos manifestaram solidariedade e condenaram a violência.
Alckmim apelou para a pacificação do país e disse que o Brasil "está estarrecido com o ato de violência contra o candidato Jair Bolsonaro".
O tucano condenou a violência, argumentando que esse é o pior caminho e que o ódio cresceu com o PT.
"É preciso ter serenidade para separar as coisas. Uma coisa é um atentado a um candidato, ato vil e covarde contra ele e qualquer ser humano. Outra coisa é não deixar que esse acontecimento nos impeça para olhar com cuidado para os problemas do Brasil", afirmou.
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O candidato do PSDB disse que o ataque a Bolsonaro mostra que é necessário construir "uma nova nação, que respeite as diferenças de ideias, partidos, gênero, religião, as diferenças de opinião".
Para Alckmin, esse novo país deve permitir que as pessoas vivam sem medo, além de dar oportunidades no lugar de exclusão e paz no lugar de guerra. "Não é na bala e nem na faca que vamos construir essa nação. É no diálogo, na experiência, na serenidade e no respeito", afirmou.
Alvaro Dias abriu o programa desejando pronto restabelecimento ao candidato do PSL. Ele disse que construiu sua vida pública combatendo "a corrupção, as mordomias e os vagabundos, mas indignação e raiva são coisas bem diferentes".
Para ele, o ódio não vai construir um país melhor. "Eu sempre soube que não é na faca, nem na bala que vamos resolver os problemas", argumentou.
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