BRASÍLIA - O Indicador Antecedente de Emprego (Iaemp) recuou 0,8 ponto de junho para julho deste ano, atingindo 94,7 pontos em uma escala de zero a 200 pontos. O indicador teve a quinta queda consecutiva e chegou ao menor nível desde dezembro de 2016 (90 pontos).
Desde o segundo trimestre de 2014, início da crise econômica, o indicador não recuava por cinco meses consecutivos, de acordo com a Fundação Getulio Vargas (FGV). O Iaemp é medido com base na expectativa de consumidores e de empresários da indústria e dos serviços, em relação ao futuro do mercado de trabalho.
Outro indicador da FGV, o Indicador Coincidente de Desemprego (ICD), que busca refletir a opinião dos consumidores sobre o mercado de trabalho atual, no entanto, apresentou melhora.
O ICD tem uma escala invertida, ou seja, quanto menos pontos registrar, melhor é a situação do mercado de trabalho. O indicador recuou 1 ponto de junho para julho e atingiu 96,1 pontos em uma escala de zero a 200 pontos (em que zero é a melhor situação).
Para a FGV, apesar da melhora no ICD, a pesquisa sinaliza para um mercado de trabalho bastante difícil.
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