Investigação

MPF investiga site denunciado por apologia ao racismo e pedofilia

O <i>site</i> foi denunciado por milhares de internautas, após publicar ofensas a estudantes.

Imirante.com, com informações da Agência Brasil

Atualizada em 27/03/2022 às 11h20
(Foto: reprodução)

BRASIL - O Ministério Público Federal (MPF) e as polícias civis do Rio de Janeiro e de São Paulo investigam as reais motivações e os responsáveis por trás de um site denunciado por milhares de internautas por causa de textos que fazem apologia a crimes como racismo e pedofilia. Especialistas não descartam a hipótese de que a página esteja a serviço de pessoas ou grupos interessados em prejudicar desafetos; disseminar o ódio contra as minorias sociais e conquistar audiência por meio de polêmicas, tática comum a vários sites e blogs sensacionalistas.

Só a organização não governamental (ONG) SaferNet, que se dedica à prevenção e ao combate a crimes contra os direitos humanos na internet, recebeu mais de 11 mil denúncias em menos de 48 horas. Analistas da ONG estão analisando o conteúdo dos textos denunciados para subsidiar as investigações já instauradas pelas procuradorias da República em São Paulo e no Rio de Janeiro.

Criado em dezembro de 2017, o site que provocou a revolta de internautas com postagens intituladas "Espancar Negros Libera Adrenalina" e "Pedofilia Com Filhas de Mães Solteiras" ganhou destaque após publicar ofensas a estudantes e a um professor da UniCarioca. Todos os alvos da publicação tiveram as fotos e nomes divulgados em um texto que caracterizava a instituição de ensino como uma “senzala gigantesca”. Um dos estudantes foi ameaçado de morte pelo agressor, que reclama da presença de “negros e mestiços” em ambiente antes dominado pela “elite branca”.

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