Consumidor

Entenda como a inflação afeta o seu dia a dia

A inflação saiu de mais de 10% em 2016 para apenas 2,95% no ano passado.

Portal Brasil

Atualizada em 27/03/2022 às 11h20
Os alimentos tiveram a maior queda de preços.
Os alimentos tiveram a maior queda de preços. (Foto: Reprodução)

BRASÍLIA - A inflação já foi um palavrão em um Brasil que convivia em um contexto de hiperinflação, no passado. O que as pessoas ganhavam de salário não era o mesmo que elas tinham de fato, o dinheiro perdia valor rapidamente. É preciso lembrar sempre que a inflação é o aumento generalizado dos preços: quanto maior for a inflação, menor será o valor do seu dinheiro.

A inflação é tão importante que foi preciso estabelecer uma meta para estabilizá-la, um objetivo que é perseguido todos os anos pelo Banco Central. Para manter o custo de vida em um nível tolerável, o BC precisa mexer nos juros da economia. Hoje, a realidade é a seguinte: os preços caíram, e os juros acompanharam, barateando as taxas cobradas em empréstimos e financiamentos.

Alimentos mais baratos

Impulsionada por uma produção recorde de grãos, os alimentos tiveram a maior queda de preços desde o Plano Real no ano passado. É um exemplo de como a inflação baixa tem importância no orçamento familiar, já que o grupo alimentação é que mais pesa no bolso.

Benefício generalizado

Não é mito dizer que uma economia forte beneficia, em especial, quem ganha menos. Para famílias de baixa renda, é ainda mais importante que o dinheiro valha mais e que a inflação seja mais baixa. Em 2017, uma boa notícia para a parcela da população que mais precisa: para essas famílias, a inflação também foi a menor desde 1998.

Alimentos que ficaram mais baratos em 2017

Lembra quando o quilo do feijão-carioca chegou a custar quase R$ 10? Isso foi em 2016. No ano passado, a história foi outra: um dos alimentos preferidos dos brasileiros ficou 46,06% mais barato. Já o feijão-preto teve redução de 36,09%. O par perfeito dele, o arroz, também registrou queda nos preços, com uma variação de 10,86%.

Que a queda da inflação ajudou a adoçar a vida, todo mundo já sabe. Mas ela também deixou os alimentos mais doces: o preço do açúcar caiu 22,32%.

Fazer aquele churrasco no fim de semana também ficou mais fácil: o preço das carnes registrou queda de 2,5%. Não gosta de carne vermelha? Sem problemas, o frango inteiro está 8,67% mais barato.

Para quem prefere uma alimentação mais equilibrada, com menos calorias, a notícia também é boa. Frutas como maçã, banana e mamão tiveram, juntas, uma queda de 16,52% no ano passado.

O preço do leite fechou 2017 com redução de 8,44%. Já dá para fazer uma boa vitamina, não?

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