Sob controle

Parque diz que incêndio na Chapada dos Veadeiros está controlado

A informação é do chefe do parque, Fernando Tatagiba.

Letycia Bond / Agência Brasil

Atualizada em 27/03/2022 às 11h21
O incêndio tomou o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, em Goiás, desde o último dia 17
O incêndio tomou o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, em Goiás, desde o último dia 17 (Foto: divulgação)

GOIÁS - Com uma forte chuva no fim da tarde de ontem (28), o incêndio que tomou o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, em Goiás, desde o último dia 17, foi controlado. A informação é do chefe do parque, Fernando Tatagiba.

"Choveu praticamente na área toda do parque. Na área que estava queimando, todo o incêndio está controlado. A perspectiva é de caminhar para a extinção [do fogo], mas vamos manter o estado de prontidão", disse Tatagiba à Agência Brasil.

O aguaceiro, embora atrasado em um dia na previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) foi suficiente para o início da desmontagem do esquema de combate da equipe, composta por brigadistas do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), bombeiros do Distrito Federal e de Goiás e voluntários de estados como Tocantins e Minas Gerais.

Ao longo de dez dias, o grupo conseguiu controlar o incêndio na parte sul do parque e passou a aglutinar esforços no norte, na região dos Saltos até o Catingueiro, próximo ao município de Cavalcante. Ao sul, estão localizados o Rio das Cobras, o Vale do Rio São Miguel, Pouso Alto e Cara Preta.

Plano de desmobilização

"A gente começa a planejar a desmobilização, que é gradual e lenta. A gente não desmobiliza tudo de uma vez só. Dos cinco aviões-tanques, devemos inicialmente tirar três", disse Tatagiba.

Ele informou que a equipe sobrevoou o parque na manhã de hoje (29), mas não pôde avaliar com precisão a proporção da área atingida, devido às nuvens que se formaram.

De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que monitora as queimadas por satélite, há, atualmente, 57 focos de risco de fogo, dos quais 43 são considerados de grau médio.

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