Internacional

Atentado a bomba mata quatro soldados no Paquistão

O principal grupo talibã paquistanês, Tehrik-i-Taliban Pakistan (TTP), reivindicou a autoria do atentado.

Agência Brasil

Atualizada em 27/03/2022 às 11h21

Um atentado com bomba neste domingo (15), matou quatro soldados e feriu três em áreas tribais do Paquistão. O ataque ocorreu quando tropas paquistanesas buscavam os sequestradores do casal Joshua Boyle e Caitlan Coleman e de seus três filhos, cuja libertação nessa região foi anunciada na quinta-feira passada.

O Departamento de Comunicação do Exército paquistanês informou, em comunicado, que os quatro soldados morreram na explosão de um artefato explosivo improvisado em Kharlachi, na zona tribal de Kurram, no noroeste do país. "As tropas faziam parte de uma equipe de busca dos sequestradores dos estrangeiros resgatados no outro dia", informou o comunicado.

O principal grupo talibã paquistanês, Tehrik-i-Taliban Pakistan (TTP), reivindicou a autoria do atentado em um comunicado emitido por seu porta-voz, Mohammed Khurasani.

O primeiro-ministro paquistanês, Shahid Khaqan Abbasi, também divulgou nota na qual lamenta a morte dos soldados, "que sacrificaram a vida defendendo a mãe-pátria das forças do mal".

O Exército paquistanês tinha anunciado quinta-feira o resgate da família na zona de Kurram. O casal e os três filhos foram sequestrados no Afeganistão em 2012.

Ao chegar a Toronto, Joshua Boyle pediu ao governo afegão que persiga a rede Haqqani, grupo guerrilheiro vinculado aos talibãs, e disse que os sequestradores chegaram a estuprar sua mulher e mataram uma filha, que nasceu em cativeiro, como os outros três filhos do casal, que sobreviveram.

A liberdade da família ocorre em um momento de tensão entre o Paquistão e os Estados Unidos, após o presidente americano, Donald Trump, ter afirmado em 21 de agosto que Islamabad tinha "muito a perder" caso continuasse "abrigando" terroristas.

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