Investigação

Equipe da PGR pode investigar Pelella, braço direito de Janot

Segundo a Folha, Pelella teria atuado em negociações da delação da JBS.

Imirante.com

Atualizada em 27/03/2022 às 11h22

SÃO LUÍS – O ex-chefe de gabinete de Rodrigo Janot, Eduardo Pelella, pode ser investigado pela Procuradoria-geral da República. A informação foi divulgada nesta sexta-feira (22), pela Folha.

Pelella, que é braço direito de Janot, teria atuado em negociações da delação da JBS. A Folha flagrou uma conversa entre o procurador Sidney Pessoa Madruga e uma mulher nessa quinta-feira (21), em um restaurante de Brasília.

Ainda de acordo com a Folha, Pelella é mencionado em diálogos de delatores da JBS como um interlocutor da PGR. Ele teve reunião com um deles, o advogado Francisco Assis e Silva, dias antes do encontro, em 7 de março, entre Joesley Batista e o presidente Michel Temer no Jaburu.

Depois de meia hora de conversa, Madruga falou sobre a campanha de Janot contra a nomeação de Raquel Dodge. A nova procuradora-geral substitui, desde 18 de setembro, Rodrigo Janot.

Em resposta à Folha, a Secretaria de Comunicação da Procuradoria-Geral da República informou que as afirmações do procurador Sidney Pessoa Madruga descritas na reportagem fazem parte de uma "conversa privada, de um procurador que atua em matéria eleitoral, no Rio, não tendo, portanto, nenhuma atuação criminal, na Operação Lava Jato".

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