Política

Após revogar imunidade, Janot pede prisão preventiva de Joesley e Saud

Defesa dos acusados pediu ao Supremo concessão de liberdade.

Agência Brasil

Atualizada em 27/03/2022 às 11h22
Advogado dos acusados reafirmou que não foram omitidas informações da PGR.
Advogado dos acusados reafirmou que não foram omitidas informações da PGR. (Foto: Divulgação)

BRASÍLIA - O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a prisão por tempo indeterminado do empresário Joesley Batista, dono da JBS, e do ex-executivo da empresa Ricardo Saud. Ambos cumprem prisão temporária desde do domingo (10), e o prazo de cinco dias da detenção vence nesta quinta-feira (14).

Para sustentar o novo pedido de prisão, Janot informou ao ministro Edson Fachin, relator do caso no STF, que decretou a perda da imunidade penal concedida a Batista e Saud por ter concluído que os acusados omitiram informações da Procuradoria Geral da República (PGR) durante o processo de assinatura do acordo de delação premiada.

Quarta-feira (13), a defesa dos acusados pediu ao Supremo concessão de liberdade aos acusados. Na petição, o advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, conhecido como Kakay, reafirmou que os acusados jamais cooptaram o ex-procurador da República Marcello Miller para atuar a favor da JBS e que não omitiram informações da PGR.

“Demonstrada, enfim, a absoluta ausência de indícios de ocultação de provas, cuja plausibilidade é presunção meramente hipotética, aguarda a defesa que os requerentes sejam colocados em liberdade, quando findo o prazo de cinco dias, permanecendo até lá e sempre à plena disposição desta Colenda [digna de respeito] Corte, bem como das autoridades investigativas, no fiel cumprimento dos termos do acordo de colaboração”, argumentou o advogado.

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