Presidente do Senado

Eunício: Congresso não aceita aumento de impostos

Governo deve anunciar nesta segunda que as contas públicas de 2017 e 2018 fecharão no vermelho.

Imirante.com, com informações da Agência Senado

Atualizada em 27/03/2022 às 11h22
presidente do Senado, Eunício Oliveira, participou, na noite desse domingo (13), de reunião no Palácio do Jaburu.
presidente do Senado, Eunício Oliveira, participou, na noite desse domingo (13), de reunião no Palácio do Jaburu. ( Foto: Jonas Pereira/Agência Senado)

BRASÍLIA - O presidente do Senado, Eunício Oliveira, participou, na noite desse domingo (13), de reunião no Palácio do Jaburu entre o presidente da República, Michel Temer, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia e os ministros da Fazenda, Henrique Meirelles e do Planejamento, Dyogo Oliveira. No encontro foram fechadas as novas metas fiscais, os cortes de gastos governamentais e, principalmente, a desistência de aumentar tributos. A desistência ocorreu diante do fato do presidente do Senado reiterar que o Congresso Nacional não aprovará a alternativa.

— Desde a quinta-feira vimos ponderando e dizendo que não aceitamos criação de novos impostos ou aumento dos já existentes. O presidente Michel Temer compreendeu que seria uma alternativa difícil de aprovar e abriu mão desta opção. Não podemos concordar com aumento da carga tributária — afirmou Eunício.

O presidente do Senado afirmou que o convencimento da equipe econômica do governo de abrir mão de novas fontes de receitas para cobrir o deficit não foi fácil.

— Tive que ser muito firme com o ministro [Henrique] Meirelles e com o ministro Dyogo [Oliveira]. Fiz com que eles percebessem a impossibilidade de aumentar impostos. Não é porque o governo tem seus problemas fiscais, seus aperreios, que o povo deva ser penalizado e pagar mais impostos — disse.

O governo deve anunciar nesta segunda-feira (14) que as contas públicas de 2017 e 2018 fecharão no vermelho em R$ 159,5 bilhões. Esse foi o valor do déficit registrado em 2016. A equipe econômica trabalhava com metas menores de déficit para este ano (R$ 139 bilhões) e 2018 (R$ 129 bilhões).

Segundo Eunício, o corte de gastos da União deve ficar em torno de R$ 73,9 bilhões.

— O governo aceitou cortar ainda mais suas despesas e praticar gestão responsável dos recursos públicos. O presidente aceitou minhas ponderações e determinou à área econômica corte e até o aumento da meta fiscal. Não seria o caso de aumentarmos impostos para o trabalhador brasileiro.

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