Programa de Parcerias de Investimentos

Governo vai estudar a privatização do aeroporto de SL e mais 18, diz ministro

Segundo o ministro Quintella, esses aeroportos devem ser leiloados em blocos.

Imirante.com, com informações da Agência Brasil

Atualizada em 27/03/2022 às 11h22
Aeroporto Internacional Marechal Cunha Machado.
Aeroporto Internacional Marechal Cunha Machado. ( Foto: Flora Dolores / O Estado)

BRASÍLIA - O conselho do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) deverá analisar no dia 23 de agosto a proposta de concessão à iniciativa privada do aeroporto de São Luís e mais 18 aeroportos que hoje estão sob administração da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). Segundo o ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella, esses aeroportos devem ser leiloados em blocos, que terão terminais superavitários e deficitários. “Para quem levar o filé levar o osso também”, disse.

No Nordeste, deverão ser incluídos os aeroportos de Recife, Maceió, Teresina, São Luís, João Pessoa, Aracaju, Petrolina (PE) e Juazeiro do Norte (CE). No Centro-Oeste, devem entrar os terminais de Cuiabá, Sinop, Barra do Garças e Alta Floresta, todos em Mato Grosso. Já no Sudeste, devem ser incluídos os aeroportos de Santos Dumont, no Rio de Janeiro, de Vitória, Macaé (RJ), Jacarepaguá (RJ), Campo de Marte (SP) e o aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte.

Em reunião da Comissão de Infraestrutura do Senado, realizada hoje (8,) Quintella negou que o governo tenha planos de privatizar a Infraero, mas admitiu a possibilidade de que seja aberto parte do capital da empresa.

Ferrovia

Durante a audiência pública, o secretário de Fomento e Parcerias do ministério, Dino Antunes Dias Batista, disse que a construção da Ferrovia Bioceânica, entre Brasil e Peru, depende de um acordo entre os países sobre o melhor traçado. Segundo ele, o principal problema é que o Peru quer que a ferrovia passe por uma região que está a 4 mil metros de altitude, em uma região politicamente importante para o país, o que custaria R$ 20 bilhões a mais do que a rota sugerida pelo Brasil.

Já o governo brasileiro prefere que a Bioceânica passe por outra região, que está a 2,7 mil metros de altitude, para chegar ao Pacífico. O custo total nesse caso seria de R$ 50 bilhões.

Outra dificuldade está na diferença das bitolas usadas nas ferrovias brasileiras e peruanas, o que poderia exigir um transbordo na fronteira, também encarecendo o projeto. Mas tudo depende da retomada das conversas entre os dois países.

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