Produzido na China

Remédio chinês contra leucemia é tema de novo debate na Câmara

Asparaginase é utilizada para o tratamento de leucemia linfoide aguda, que atinge principalmente crianças.

Imirante.com, com informações da Agência Câmara

Atualizada em 27/03/2022 às 11h24
Desta vez os parlamentares vão ouvir representantes da Anvisa.
Desta vez os parlamentares vão ouvir representantes da Anvisa. (Foto: Reprodução/Internet)

BRASÍLIA - As comissões de Defesa do Consumidor; e de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados realizam, nesta quinta-feira (11), a segunda audiência pública sobre a eficácia do remédio contra a leucemia produzido na China, o asparaginase.

Desta vez os parlamentares vão ouvir representantes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), da indústria farmacêutica e médicos, atendendo a requerimento do deputado Marcus Pestana (PSDB-MG).

A asparaginase é utilizada para o tratamento de leucemia linfoide aguda, que atinge principalmente crianças. No Brasil, quatro mil pacientes do SUS recebem o medicamento. Porém, desde 2010 o Ministério da Saúde vem enfrentando problemas na importação do produto. Neste ano, o ministério comprou o remédio da China, o que foi alvo de críticas veiculadas por meios de comunicação.

Ontem o ministro da Saúde, Ricardo Barros, disse, na Câmara, que o medicamento chinês é eficaz.

O deputado Aureo (SD-RJ), que pediu a audiência com o ministro, afirmou que Barros conseguiu demonstrar que não houve superfaturamento na compra da asparaginase da China. Mas, para o parlamentar, são necessários mais estudos para comprovar a eficácia do produto.

Debatedores

Foram convidados para discutir o assunto nesta quinta:
- o diretor do Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Renato Teixeira Lima;
- o representante da Anvisa Leonardo Batista Paiva;
- a superintendente do Centro Infantil Boldrini (hospital filantrópico especializado em oncologia), Luciana Maldonado;
- o consultor da Interfarma (associação que representa os laboratórios farmacêuticos responsáveis pelo desenvolvimento da pesquisa científica e tecnológica) Dirceu Barbano; e
- o presidente-executivo do Grupo FarmaBrasil (entidade que representa os interesses das indústrias farmacêuticas nacionais), Reginaldo Arcuri.

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