BRASÍLIA - O governo estuda alternativas para reduzir o custo da energia no Brasil, segundo o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho. Durante painel sobre recursos energéticos do Encontro Caixa 2017, nesta quinta-feira (9), ele afirmou que novos leilões devem ocorrer ao longo do ano. "Temos um custo que não dá mais para ser sustentado", afirma.
Coelho Filho acredita que uma possível saída é regionalizar e, assim, diversificar as fontes de energia – a hidráulica, ele lembra, responde por 70% do fornecimento no país – e explorar alternativas como a eólica e a solar. "No Nordeste, somos imbatíveis na energia eólica", observa.
O ministério também trabalha para melhorar a distribuição, inclusive do excedente produzido pelas fontes renováveis, reduzindo custos. Nesse sentido, novos leilões estão previstos para este ano. Coelho Filho ainda descartou o risco de apagões. "Não temos risco de desabastecimento de energia até 2020", garantiu.
Sustentabilidade
O presidente da Caixa, Gilberto Occhi, afirmou que o banco investe na produção de energia sustentável no Brasil e destaca a criação de linhas de crédito para energia limpa. "A Caixa tem buscado alternativas para o setor energético", disse.
Occhi ainda ressaltou a importância do Construcard. "Agregamos a possibilidade de financiar melhorias energéticas", explicou. A Caixa também incentiva o uso do Construcard para reparos no sistema hidráulico das residências, minimizando o uso de água.
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