Metas

Temer diz que inflação ficará no centro da meta em 2017

Declaração durante a abertura da reunião do Núcleo de Infraestrutura.

Pedro Peduzzi e Débora Brito/Agência Brasil

Atualizada em 27/03/2022 às 11h26
As obras que precisam de mais de R$ 10 milhões para conclusão serão identificadas e priorizadas dentro do espaço orçamentário disponível para este e os próximos anos na execução do PAC.
As obras que precisam de mais de R$ 10 milhões para conclusão serão identificadas e priorizadas dentro do espaço orçamentário disponível para este e os próximos anos na execução do PAC. (Marcos Corrêa/PR)

BRASÍLIA - O presidente Michel Temer disse, hoje (11), que, com os resultados positivos obtidos em 2016, a inflação ficará no centro da meta em 2017. A declaração foi feita durante a abertura da reunião do Núcleo de Infraestrutura, no Palácio do Planalto.

“A inflação hoje está em 6,29%. Portanto dentro da meta, cujo teto era 6,5%. A significar, portanto, que o que o governo está fazendo está em um caminho certo e adequado, dando resultados positivos; é evidente, ninguém esperava que, ao final do ano, chegaríamos abaixo da meta estabelecida”, acrescentou.

Segundo Temer, essa tendência de queda dos índices inflacionários se repetirá em 2017. “Toda a projeção para este ano é de redução, ainda, maior da inflação para ficar, na verdade, no centro da meta. Essa é uma boa notícia que eu quero compartilhar”, afirmou.

O presidente ressaltou que o governo vem cumprindo tudo aquilo que projetou, em especial no que se refere às obras de infraestrutura que ainda não foram concluídas. “No tocante às obras, especialmente as inacabadas, vamos aqui ouvir relatos sobre as que determinamos que fossem levadas adiante, nas quais remanescem pagamentos de R$ 500 mil a R$ 10 milhões. Vamos tratar, também, de outras obras que, ainda, possam seguir adiante, além daquelas que já têm sequência natural”.

Temer destacou a responsabilidade que o governo vem tendo com as contas. “Chegamos ao final do ano pagando todas as emendas, porque lei orçamentária é lei. Então, as emendas têm de ser pagas, até por serem impositivas. Pagamos as impositivas e as de bancadas, e ainda os restos a pagar de 2007 para cá. Na área de Cidades, ministério efetivou o pagamento de todos os atrasados. Ou seja, o pagamento daqueles que prestaram serviços está em dia”.

O Núcleo de Infraestrutura foi criado pelo governo federal para definir as políticas a serem introduzidas no setor. Durante as reuniões, foi apresentada uma lista de obras consideradas prioritárias e que possam ser concluídas com investimentos de até R$ 10 milhões, incluídas na carteira do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

As obras que precisam de mais de R$ 10 milhões para conclusão serão identificadas e priorizadas dentro do espaço orçamentário disponível para este e os próximos anos na execução do PAC.

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