Política

Governo prepara lançamento de medidas econômicas, diz deputado

As reuniões acontecem logo depois de a imprensa divulgar o teor da delação premiada de Cláudio Melo Filho.

Aline Leal / Agência Brasil

Atualizada em 27/03/2022 às 11h27
Já estava confirmada para a noite deste domingo (11) reunião do presidente Temer com o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha.
Já estava confirmada para a noite deste domingo (11) reunião do presidente Temer com o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha. ( Foto: José Cruz/ Agência Brasil)

BRASÍLIA - O presidente Michel Temer convocou para a noite de hoje (11) uma reunião com ministros para fazer os últimos ajustes em um pacote de medidas econômicas a serem lançadas esta semana. A informação foi dada pelo líder do PSD na Câmara dos Deputados, Rogério Rosso, ao sair de reunião realizada nesta tarde com o presidente no Palácio do Jaburu, em Brasília.

Segundo Rosso, o pacote terá medidas imediatas para reativar a economia "de forma imediata", com geração de emprego e de renda. "O presidente vai chamar a equipe econômica hoje à noite para os últimos detalhes de um pacote econômico", afirmou o deputado. "A prioridade é o ajuste fiscal", completou.

O deputado informou ainda que o governo pretende marcar na terça-feira (13) uma reunião com líderes partidários para apresentar as propostas para combater a crise econômica.

O secretário do Programa de Parceria de Investimentos, Moreira Franco, também participou do encontro, que não estava previsto na agenda do presidente Temer, e permanece no Jaburu.

O deputado Antônio Imbassahy (PSDB-BA), que foi cogitado para ocupar um cargo no governo, também esteve no Jaburu esta tarde e deixou há pouco o local.

Reunião com Padilha

Já estava confirmada para a noite deste domingo (11) reunião do presidente Temer com o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha.

As reuniões acontecem logo depois de a imprensa divulgar o teor da delação premiada de Cláudio Melo Filho, ex-diretor de relações institucionais da Odebrecht. De acordo com as reportagens, ao todo 51 políticos de 11 partidos teriam recebido propina da Odebrecht, inclusive o presidente Michel Temer, o ministro Padilha, o ex-ministro do Planejamento, senador Romero Jucá, e o ex-secretário de Governo, Geddel Vieira Lima.

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