Economia

Emprego na construção civil tem 22ª queda; demissões somam 468 mil em um ano

Construção civil no país cortou 31,1 mil postos de trabalho em julho.

Marli Moreira / Agência Brasil

Atualizada em 27/03/2022 às 11h29
Em julho, foram fechadas 31,1 mil vagas no setor, que tem, hoje, 2,73 milhões de empregados.
Em julho, foram fechadas 31,1 mil vagas no setor, que tem, hoje, 2,73 milhões de empregados. (Reprodução / Internet )

SÃO PAULO - A construção civil, no país, cortou 31,1 mil postos de trabalho em julho, o que significa queda de 1,13% no nível de emprego em relação a junho. As maiores quedas ocorreram no Nordeste (-1,55%), seguido pela Região Sudeste (-1,42%). Apenas o Centro-Oeste apresentou alta (0,13%).

Essa foi a 22ª baixa consecutiva no saldo entre contratações e demissões no setor que tem, atualmente, 2,73 milhões de trabalhadores. No acumulado de janeiro a julho, foram fechadas 170,3 mil vagas. Em 12 meses, o número de empregos suprimidos soma 468,8 mil.

Os dados foram divulgados pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) que faz o levantamento em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), sobre a base de informações do Ministério do Trabalho e do Emprego (MTE).

Em nota, o presidente do SindusCon-SP, José Romeu Ferraz Neto, atribuiu o crescimento do desemprego à recessão econômica. “Embora os empresários do setor estejam menos pessimistas com o futuro desempenho das construtoras, a persistência dos juros altos, o desemprego, o declínio da renda das famílias e as restrições à concessão de financiamentos determinam a atual escassez de novos investimentos no setor”, diz o texto.

Ferraz Netto defendeu a necessidade de adoção de medidas para estimular as atividades no setor, tais como o Programa Minha Casa, Minha Vida, privatizações e retomada de obras de infraestrutura.

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