Microcefalia

Microcefalia: saiba o que é e quais são as consequências para o bebê

Ainda não é possível ter certeza sobre a causa do aumento do número de bebês com microcefalia no Brasil.

Portal da Saúde

Atualizada em 27/03/2022 às 11h35
( Foto: Reprodução / Internet)

BRASÍLIA - O Ministério da Saúde tem registrado um aumento do número de casos de microcefalia no país. Esse aumento, ocorrido a partir do segundo semestre de 2015, vem sendo monitorado e investigado pela pasta, de forma integrada com as secretarias estaduais e municipais de saúde e com o apoio de instituições nacionais e internacionais.

Ainda não é possível ter certeza sobre a causa do aumento do número de bebês com microcefalia no Brasil, mas a infecção pelo vírus Zika durante a gestação é uma hipótese provável. Todas as possibilidades estão sendo minuciosamente analisadas pelo Ministério da Saúde e qualquer conclusão neste momento é precipitada.

Mesmo sem a confirmação da correlação entre o vírus Zika e os casos inusitados de microcefalia no país, toda a população deve fortalecer o combate ao mosquito aedes aegypti, que é transmissor de três vírus diferentes: dengue, zika e chikungunya. Veja aqui as orientações do Ministério da Saúde para a eliminação do mosquito. Abaixo, saiba um pouco mais sobre a Microcefalia.

O que é a doença

Trata-se de uma malformação congênita, em que o cérebro não se desenvolve de maneira adequada. Neste caso, os bebês nascem com perímetro cefálico (PC) menor que o normal, que habitualmente é superior a 33 cm.

Causas

As microcefalias podem ser efeito de uma série de fatores de diferentes origens, como as substâncias químicas, agentes biológicos (infecciosos), como bactérias, vírus e radiação.

Consequências

O tipo e o nível de gravidade da sequela vão variar caso a caso. Tratamentos realizados desde os primeiros anos melhoram o desenvolvimento e a qualidade de vida.

Como é feito o diagnóstico

Após o nascimento do recém-nascido, o primeiro exame físico é rotina nos berçários e deve ser feito em até 24 horas do nascimento. Este período é um dos principais momentos para se realizar busca ativa de possíveis anomalias congênitas. Por isso, é importante que os profissionais de saúde fiquem sensíveis para notificar os casos de microcefalia no registro da doença no Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (Sinasc). As orientações detalhadas dos procedimentos para o diagnóstico da microcefalia foram encaminhados por meio de Nota Técnica a estados e Município – acesse aqui a íntegra da nota.

Há cura?

Dependendo do tipo de microcefalia, é possível corrigir a anomalia por meio de cirurgia. Geralmente, as crianças, como já informado, precisam de acompanhamento após o primeiro ano de vida. Nos casos de microcefalia óssea existem tratamentos que propiciam um desenvolvimento normal do cérebro.

Possíveis complicações

Cerca de 90% das microcefalias estão associadas com retardo mental, exceto nas de origem familiar, que podem ter o desenvolvimento cognitivo normal. Essas complicações podem variar, podendo haver problemas cognitivos, motores, neurológicos e respiratórios, entre outros.

É possível prevenir a doença?

Como se trata de uma doença com fatores de diferentes origens, como substâncias químicas, agentes biológicos (infecciosos), como bactérias, vírus e radiação; a prevenção é possível a depender da causa.

Como é a vida da criança que nasce com a doença

Até o presente momento, as crianças nascidas com microcefalia em acompanhamento apresentam resultados dos exames clínicos e neurológicos são, exceto pela microcefalia. A maioria dos recém-nascidos são, a termo ou próximo de termo com excelente sucção, quase todos em aleitamento materno exclusivo.

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