Alarmante

Distrito Federal registra mais de mil casos de dengue em 2016

Aumento dos casos pode ser explicado pelo volume de chuvas maior do que no ano passado.

Agência Brasil

Atualizada em 27/03/2022 às 11h35
(Foto: Reprodução)

BRASÍLIA - A Secretaria de Saúde do Distrito Federal registrou 1.073 confirmações de casos de dengue em moradores da capital, desde o início de 2016. Segundo dados divulgados no boletim epidemiológico houve aumento em comparação ao mesmo período do ano passado, quando foram confirmados 236 casos.

De acordo com o subsecretário de Vigilância à Saúde, Tiago Coelho, o aumento dos casos pode ser explicado pelo volume de chuvas maior do que no ano passado e pelo crescimento de ocorrências da doença em todo o País. Além disso, destaca Coelho, a obrigatoriedade, desde 2 de janeiro, de os planos de saúde oferecerem testes rápidos que identificam a dengue, a febre chikungunya e o zika vírus contribuíram para elevar a quantidade de notificações.

O governo de Brasília tem intensificado as ações de combate ao Aedes aegypti, o mosquito transmissor das três doenças. Agentes de vigilância ambiental fazem, diariamente, visitas de rotina em todo o Distrito Federal (DF), de acordo com um mapeamento feito pela Vigilância Ambiental e conforme a realidade e necessidade de cada região administrativa. O objetivo é fazer uma varredura e eliminar os prováveis criadouros.

A Secretaria de Saúde realiza, na terceira semana de cada mês, a Semana de Prevenção e Combate à Dengue, quando as ações são intensificadas e contam com o apoio de outros órgãos como o Corpo de Bombeiros, o Seviço de Limpeza Urbana (SLU), a Agência de Fiscalização (Agefis), a Defesa Civil, administrações regionais e o Exército.

Apoio

Além das vistorias programadas em todo o DF, a partir de hoje (11), os pacientes que chegarem à emergência do Hospital Regional de Brazlândia com suspeita de dengue, Zika ou chikungunya serão encaminhados à Unidade de Atenção à Dengue, composta por três tendas montadas pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) no estacionamento local.

Inicialmente, o paciente passa pelo atendimento primário, com avaliação clínica, que servirá como triagem para descobrir se a pessoa pode estar com alguma das doenças transmitidas pelo Aedes agepty. Após a realização do teste rápido, os pacientes que confirmarem diagnóstico para Zika ou chinkungunya serão reencaminhados ao hospital para dar continuidade a exames e tratamento. Já os pacientes diagnosticados com dengue continuam o atendimento nas outras tendas, que dispõem de dez leitos com suporte para soro.

A medida é para agilizar o atendimento: "Percebemos que a melhor solução é tirar o atendimento de suspeita de dengue do pronto-socorro, de forma que ele possa funcionar normalmente para os outros casos", disse o secretário de Saúde, Fábio Gondim.

A Unidade de Atenção à Dengue funcionará de segunda a sexta-feira, das 8 às 18 horas.

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